domingo, 22 de novembro de 2020

Tema de Natal - Jesus Cristo

Tema de Natal - Jesus Cristo

O que Deus tem feito por você?

Você já parou para refletir sobre o que você tem feito com os dias que Deus te deu aqui na Terra? 

Essa reflexão pode mudar a maneira como você vive a partir de hoje!

Celebrar o Natal na paz de Cristo

Natal é amor, é esperança, é paz e é perdão. Esses são os sentimentos com que devemos viver a celebração do nascimento do nosso Salvador. 

Que Jesus renasça no coração de todos nós, fortificando nossa fé!


João 3:16
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” 

Você tem ideia do que Cristo sofreu?



Como foram as suas dores?



Profecias do Antigo Testamento sobre a vinda do MESSIAS. 


Quanto ao nascimento de Jesus


Isaías 7:14
14 Pois bem, o próprio SENHOR vos dará um sinal. Eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel.


Isaías 9:6
5 Pois nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado. O poder de governar está nos seus ombros. Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai para sempre, Príncipe da Paz.



Miqueias 5:1
1 Mas tu, Belém de Éfrata, pequenina entre as aldeias de Judá, de ti é que sairá para mim aquele que há de ser o governante de Israel. Sua origem é antiga, de épocas remotas.

COMO TUDO ACONTECEU

Novo Testamento


O NASCIMENTO 

Anúncio do nascimento de Jesus 

Lucas 1:26-38
26 Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra- te, cheia de graça!- O Senhor está contigo”. 29 Ela perturbou-se com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30 O anjo, então, disse: “Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus. 31 Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. 33 Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34 Maria, então, perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. Este já é o sexto mês daquela que era chamada estéril, 37 pois para Deus nada é impossível”. 38 Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo retirou-se de junto dela. 

Ele foi gerado pelo Espírito Santo, sendo que Maria foi a escolhida para lhe conceber. 

Jesus foi enviado por Deus para salvar a humanidade.


Após seu nascimento, os três Reis Magos (Baltazar, Gaspar e Melchíor) seguiram a Estrela de Belém, para visitá-lo e entregar-lhe presentes: incenso, ouro e mirra.

O presente que oferecemos é sempre expressão e reconhecimento de um gesto de amor que recebemos. O presente, antes de gerar alegria no coração de quem o recebe, é expressão do amor presente no coração de quem o oferece.

Os reis do oriente que vieram a Belém adorar o Menino Deus, vieram trazendo em seus corações a esperança. Estes reis vieram de lugares diferentes e se encontraram, buscando um mesmo sentido para o surgimento de uma luz nova que começou a brilhar no céu.

Melquior, cujo nome quer dizer “meu Rei é luz”, veio de Ur, na Caldeia. É ele quem oferece o ouro;

Gaspar, cujo nome quer dizer “aquele que vai confirmar”, veio do mar Cáspio. É ele quem oferece o incenso;

Baltazar, cujo nome quer dizer “Deus manifesta o Rei”, veio do Golfo Pérsico. É ele quem oferece a mirra.

O presente do ouro oferecido para Jesus mostra o reconhecimento de que aquela criança, mesmo em sua pequenez e fragilidade, é o verdadeiro Rei. Um Rei muito diferente do rei Herodes, que encontram em seu palácio exuberante e em seu amor ao poder. Jesus é o Rei na manjedoura. É o Rei no colo de Maria. É o Rei em cada coração que o acolhe. E, no reino de Jesus, se vive o poder de amar.

O presente do incenso mostra que os magos reconhecem naquela criança, tão humana, o próprio Deus, em seu mistério divino de amor. O incenso era algo oferecido somente para as divindades.

O presente da mirra simboliza que aquele Rei Divino também é verdadeiramente humano. Ele irá sentir a nossa dor e irá passar pela experiência da nossa morte. A mirra era usada para preparar os corpos para o sepultamento. Então, ao oferecer mirra ao menino Jesus, os magos enxergam em sua humanidade a grandeza do amor de Deus, que assumiu viver na nossa carne.

Por isso, nos reis magos do oriente está o ser humano que, na luz da estrela, vai até Cristo para adorá-lo em sua humanidade. Os três reis representam as raças e os povos de todo o mundo. Assim, a Epifania recorda-nos que o único lugar onde podemos encontrar Deus nesta terra é na humanidade de Jesus. Ele é o maior sinal de Deus para a vida do povo. Após encontrarem o Menino, a estrela desapareceu, pois ela era apenas sinal de onde se encontrava a verdadeira luz, que é Jesus.


Depois de Belém, ele foi com seus pais para Nazaré, na Galileia. Ali, viveu grande parte de sua infância e juventude. Isso porque quando Herodes, O Grande, ficou sabendo do nascimento do “filho de Deus” mandou matar todas as crianças de até 2 anos de idade.

Mateus 2:16
16 Quando Herodes percebeu que os magos o tinham enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território vizinho, de dois anos para baixo, de acordo com o tempo indicado pelos magos.


Já adulto, foi batizado por João Batista no Rio Jordão, que se situa atualmente entre Israel e a Jordânia. Depois disso, ele permaneceu durante muito tempo peregrinando e pregando seus ensinamentos.

Mateus 3:13-17
13 Então, Jesus veio da Galiléia para o rio Jordão, até junto de João, para ser batiza-do por ele. 14 Mas João queria impedi-lo, dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?” 15 Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por ora, deixa, é assim que devemos cumprir toda a justiça!” E João deixou. 16 Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. 17 E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado; nele está o meu agrado”.

Nesse período, realizou diversos milagres e cada vez mais foi ganhando seguidores.

Um dos milagres que merece atenção é quando ele multiplica os pães e os peixes, acabando assim com a fome de seus seguidores.

Jesus alimenta uma multidão


JOÃO 6
1 Depois disso, Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia, ou seja, de Tiberíades. 2 Uma grande multidão o seguia, vendo os sinais que ele fazia a favor dos doentes. 3 Jesus subiu a montanha e sentou-se lá com os seus discípulos. 4 Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5 Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que vinha a ele, Jesus disse a 10 Filipe: “Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?” 6 Disse isso para testar Filipe, pois ele sabia muito bem o que ia fazer. 7 Filipe respondeu: “Nem duzentos denários de pão bastariam para dar um pouquinho a cada um”. 8 Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: 9 “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, que é isso para tanta gente?” 10 Jesus disse: “Fazei as pessoas sentar-se”. Naquele lugar havia muita relva, e lá se sentaram os homens em número de aproximadamente cinco mil. 11 Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12 Depois que se fartaram, disse aos discípulos: “Juntai os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13 Eles juntaram e encheram doze cestos, com os pedaços que sobraram dos cinco pães de cevada que comeram. 14 À vista do sinal que Jesus tinha realizado, as pessoas exclamavam: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15 Quando Jesus percebeu que queriam levá-lo para proclamá-lo rei, novamente se retirou sozinho para a montanha. 

Alguns discípulos de Jesus eram chamados de Apóstolos. Segundo o Evangelho de Lucas:

Lucas 6:13
“Ele chamou para si os seus discípulos, e deles escolheu doze, a quem ele chamou de apóstolos”.

Os doze apóstolos também pregavam o evangelho.

São eles:

Pedro, João, Tiago (filho de Zebedeu), Tiago (Filho de Alfeu), André, Mateus, Bartolomeu, Simão Zelote, Felipe, Tomé, Judas Tadeu e Judas Iscariotes.

Esse último foi quem entregou Jesus aos romanos, sendo considerado um traidor.

Morte de Lázaro

JOÃO 11
1 Ora, havia um doente, Lázaro, de Betânia, do povoado de Marta e de Maria, sua irmã. ( 2 Maria é aquela que ungiu o Senhor com perfume e enxugou seus pés com os cabelos. Lázaro, seu irmão, é quem estava doente.) 3 As irmãs mandaram avisar Jesus: “Senhor, aquele que amas está doente”. 4 Ouvindo isso, disse Jesus: “Esta doença não leva à morte, mas é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”. 5 Jesus tinha muito amor a Marta, a sua irmã Maria e a Lázaro. 6 Depois que ele soube que este estava doente, permaneceu ainda dois dias no lugar onde estava. 7 Depois, falou aos discípulos: “Vamos, de novo, à Judéia”. 8 Os discípulos disseram-lhe: “Rabi, ainda há pouco os judeus queriam apedrejar-te, e agora vais outra vez para lá?” 9 Jesus respondeu: “O dia não tem doze horas? Se alguém caminha de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10 Mas, se caminha de noite, tropeça, porque lhe falta a luz”. 11 E acrescentou ainda: “Nosso amigo Lázaro está dormindo. Mas, eu vou acordá-lo”. 12 Os discípulos disseram: “Senhor, se está dormindo, vai ficar curado”. 13 Jesus falava da morte de Lázaro, mas os discípulos pensaram que ele estivesse falando do sono mesmo. 14 Jesus então falou abertamente: “Lázaro morreu! 15 E, por causa de vós, eu me alegro por não ter estado lá, pois assim podereis crer. Mas vamos a ele”. 16 Tomé (cujo nome significa Gêmeo) disse aos companheiros: “Vamos nós também, para morrermos com ele!”

Jesus e Marta

17 Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias. 18 Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. 19 Muitos judeus tinham ido consolar Marta e Maria pela morte do irmão. 20 Logo que Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada, em casa. 21 Marta, então, disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22 Mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23 Jesus respondeu: “Teu irmão ressuscitará”. 24 Marta disse: “Eu sei que ele vai ressuscitar, na ressurreição do último dia”. 25 Jesus disse então: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. 26 E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?” 27 Ela respondeu: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que deve vir ao mundo”.

Jesus e Maria

28 Tendo dito isso, ela foi chamar Maria, sua irmã, dizendo baixinho: “O Mestre está aí e te chama”. 29 Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi ao encontro de Jesus. 30 Jesus ainda estava fora do povoado, no mesmo lugar onde Marta o tinha encontrado. 31 Os judeus que estavam com Maria na casa consolando-a, viram que ela se levantou depressa e saiu; e foram atrás dela, pensando que fosse ao túmulo para chorar. 32 Maria foi para o lugar onde estava Jesus. Quando o viu, caiu de joelhos diante dele e disse-lhe: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. 33 Quando Jesus a viu chorar, e os que estavam com ela, comoveu-se interiormente e perturbou-se. 34 Ele perguntou: “Onde o pusestes?” Responderam: “Vem ver, Senhor!” 35 Jesus teve lágrimas. 36 Os judeus então disseram: “Vede como ele o amava!” 37 Alguns deles, porém, diziam: “Este, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?”

O reerguimento de Lázaro 


38 De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma gruta fechada com uma pedra. 39 Jesus disse: “Tirai a pedra!” Marta, a irmã do morto, disse-lhe: “Senhor, já cheira mal, é o quarto dia”. 40 Jesus respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” 41 Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o alto, disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste! 42 Eu sei que sempre me ouves, mas digo isto por causa da multidão em torno de mim, para que creia que tu me enviaste”. 43 Dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para fora!” 44 O que estivera morto saiu, com as mãos e os pés amarrados com faixas e um pano em volta do rosto. Jesus, então, disse-lhes: “Desamarrai- o e deixai-o ir!”

O plano de matar Jesus

45 Muitos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46 Alguns, porém, foram contar aos fariseus o que Jesus tinha feito. 47 Os sumos sacerdotes e os fariseus, então, reuniram o sinédrio e discutiam: “Que vamos fazer? Este homem faz muitos sinais. 48 Se deixarmos que ele continue assim, todos vão acreditar nele; os romanos virão e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”. 49 Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada! 50 Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” 51 Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação; 52 e não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53 A partir desse dia, decidiram matar Jesus. 54 Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Ele foi para uma região perto do deserto, para uma cidade chamada Efraim. Lá permaneceu com os seus discípulos.

A terceira Páscoa, a decisiva

55 A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente da região tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56 Eles procuravam Jesus e, reunidos no templo, comentavam: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?” 57 Entretanto, os sumos sacerdotes e os fariseus tinham dado a seguinte ordem: se alguém soubesse onde Jesus estava, devia comunicá-lo, para que o prendessem.

A unção em Betânia, prelúdio da morte

JOÃO 12
1 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. 2 Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3 Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. 4 Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: 5 “Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?” 6 Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. 7 Jesus, porém, disse: “Deixa-a! Que ela o guarde em vista do meu sepultamento. 8 Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis”. 9 Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. 10 Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, 11 pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus.

Entrada messiânica em Jerusalém 


12 No dia seguinte, a grande multidão que tinha subido para a festa ouviu dizer que Jesus estava chegando em Jerusalém. 13 Apanharam ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro, gritando: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!” 14 Jesus encontrou um jumentinho e montou nele, como está escrito: 15 “Não temas, filha de Sião! Eis que o teu rei vem montado num jumentinho!” 16 Naquele momento, os discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Mas depois que Jesus foi glorificado, eles se recordaram que isso estava escrito a seu respeito e que assim lhe tinham feito. 17 Os que estiveram presentes quando chamou Lázaro do sepulcro, ressuscitando-o dos mortos, davam testemunho. 18 Foi por este motivo que a multidão foi ao seu encontro, porque ouvira dizer que ele tinha feito este sinal. 19 Os fariseus, então, comentavam entre si: “Estais vendo que nada conseguis? Olhai, todo mundo se foi, atrás dele”. 


A importância do Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Os ramos lembram nosso batismo

Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.



O sentido da Procissão de Ramos

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos!

O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso imolar-se, aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

Muitos pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um enganador que merece a Cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses, e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, “a ditadura do relativismo”.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

SEMANA SANTA

O Domingo de Ramos, abre a Semana Santa, e para aprofundar e melhor viver cada dia da “Semana Maior”, confira o significado das celebrações:

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição.

Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte.

Segunda-feira Santa

É o segundo dia da Semana Santa. Onde o Nosso Senhor dos Passos começa sua caminhada rumo ao calvário.

Na Segunda-feira Santa é o dia que contemplamos a caminhada do Nosso Senhor dos Passos rumo ao calvário. Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial na Igreja Católica. Essa procissão faz memória ao trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário.

A procissão dos Passos, tradição implantada em Portugal pelos Franciscanos ao longo do século XVI, é uma espécie de repetição do caminho de Jesus, desde o Pretório até ao Calvário.

Trata-se de uma reconstituição das ruas de Jerusalém, uma Via Sacra mais imponente e com forte intensidade dramática, em que o próprio Cristo caminha com os devotos que se mantém hoje como catequese viva e apelo profundo à conversão.

O Senhor dos Passos, levando a cruz às costas, atravessa as ruas, como outrora percorreu as de Jerusalém. No meio do percurso dá-se o Encontro de Jesus com a sua Mãe, a “Senhora das Dores”, um dos momentos centrais do cortejo.

Em muitos lugares, a procissão inicia-se com o Sermão do Pretório e termina com o Sermão do Calvário. O figurado processional depende das tradições locais, mas geralmente recorda passagens evangélicas da Paixão, trechos do profeta Isaías, e as personagens que marcaram a passagem terrena do Messias. Os penitentes também estão presentes.


Procissão do Senhor dos Passos, em Florianópolis (SC): tradição há mais de 250 anos

Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado.

Terça-feira Santa

É o terceiro dia da Semana Santa, em que com grande tristeza, Jesus anuncia a sua morte, causando grande sofrimento aos seus discípulos. Anuncia também a traição, e indica o traidor, beijando Judas.

Com isto Jesus, manifesta em pleno o Seu amor por todos nós, e consciente aceita o destino que O aguarda, como forma de mostrar ao mundo a glória de Deus, e assim, para que a Sua salvação chegue até aos últimos confins da terra.


A terça-feira também é conhecido pela parábola em que Jesus amaldiçoa uma figueira.

Por que a figueira foi amaldiçoada?

“Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome; e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira?” (Mt 21.18-20)

Jesus quis apenas ensinar a seus Apóstolos que Ele tinha poder de exterminar seus inimigos, se o quisesse. Estava Jesus nos últimos dias antes de sua Paixão terrível, e Ele queria deixar claro aos seus discípulos que Ele tinha poder infinito, e que só morreria porque aceitava morrer por nós e por nossos pecados.

Toda figueira existe para produzir figos, para nos dar sombra, para embelezar o mundo. A figueira que Cristo fez secar foi usado por Ele para nos ensinar.

Essa figueira foi usada para um fim bem mais elevado do que dar figos para serem mastigados e digeridos. Cristo a utilizou pra nos ensinar como Ele poderia ter exterminado seus inimigos fariseus se assim desejasse. Mostrou também que Israel era uma Nação sem frutos de arrependimento. Deste modo aprendemos muito com essa lição imprescindível!


A maldição da figueira: ao fazer a figueira secar, Jesus ensina uma lição prática sobre a necessidade de ter fé em Deus.


A última ceia – Leonardo da Vinci (1495-1497) constitui-se numa das maiores obras da Humanidade e é um dos maiores símbolos da Semana Santa

Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores.
A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.

Instituição do sacerdócio
A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26).
Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.
Quarta-feira Santa

É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período de Quaresma. Em Algumas Igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Algumas igrejas ainda celebram o Ofício das Trevas (em latim, Tenebrae, que significa escuridão). Na cerimônia, sempre noturna, recitam-se salmos penitenciais e de lamentação à luz de um candelabro com quinze velas, que vão sendo apagadas a cada leitura até que a igreja fique em total escuridão.

O ritual simboliza o luto e a escuridão que tomaram a Terra após a morte de Cristo. As velas são uma metáfora. As velas sendo apagadas representam os discípulos que, um a um, abandonaram Cristo durante sua Paixão.

Ao final das leituras, que coincide com o apagar da última vela, os oradores fecham o livro com um estrépito, simbolizando o terremoto que ocorreu no momento em que Jesus entregou seu espírito aos céus.

Considerado um dos mais belos rituais da Igreja Católica, o Ofício das Trevas também pode ser celebrado na Quinta ou na Sexta-Feira Santa.


Detalhe de Nossa Senhora das Dores, Aleijadinho.


Quinta-feira Santa

Santos óleos
Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.
Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Lava-pés
O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor.
Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto, esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia.
O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.

Instituição da Eucaristia


Sexta-feira Santa


A Sexta-Feira Santa é um dia de tristeza: marca a crucificação de Cristo

A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.

Via-sacra
Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz.
A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis.

Sábado Santo


Sábado Santo: o corpo de Jesus é descido da cruz e é sepultado

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.

Vigília Pascal
Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida.
A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção do fogo
Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo.
Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.

Procissão do Círio Pascal
As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”.
Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.

Proclamação da Páscoa
O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada.
Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.

Liturgia da Palavra
Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra.
As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).

Domingo da Ressurreição ( 
Páscoa )


Jesus ressuscitado: o significado da Páscoa – vida nova, ressurreição



É o dia da ressurreição de Jesus, e a comemoraç
ão mais importante do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.

Este é o último dia da Semana Santa. A ressurreição de Jesus é um fato de importância monumental. Jesus é a única pessoa que passou pela face desta terra que, apesar de ter morrido, ainda foi ressuscitado dentre os mortos e agora vive para sempre.


Os gregos querendo ver Jesus

20 Havia alguns gregos entre os que tinham subido a Jerusalém para adorar durante a festa. 21 Eles se aproximaram de Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e disseram: “Senhor, queremos ver Jesus”. 22 Filipe conversou com André, e os dois foram falar com Jesus. 23 Jesus respondeu-lhes: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado. 24 Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. 25 Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. 26 Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. 27 Minha alma está perturbada. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora’? Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. 28 Pai, glorifica o teu nome!” Veio, então, uma voz do céu: “Eu já o glorifiquei, e o glorificarei de novo”. 29 A multidão que ali estava e ouviu, dizia que tinha sido um trovão. Outros afirmavam: “Foi um anjo que falou com ele”. 30 Jesus respondeu: “Esta voz que ouvistes não foi por causa de mim, mas por vossa causa. 31 É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, 32 e quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim”. 33 Ele falava assim para indicar de que morte iria morrer. 34 A multidão disse-lhe: “Nós ouvimos na Lei que o Messias permanecerá para sempre. Como podes dizer que o Filho do Homem precisa ser levantado? Quem é esse Filho do Homem? 35 Jesus então respondeu: “Por pouco tempo a luz está no meio de vós. Caminhai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos dominem. Quem caminha nas trevas não sabe para onde vai. 36 Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz”. Depois de lhes ter falado assim, Jesus saiu e escondeu-se deles.

Conclusão sobre a incredulidade

37 Apesar de ter feito tantos sinais diante deles, eles não creram nele. 38 Foi assim que se cumpriu a palavra do profeta Isaías, quando diz: “Senhor, quem acreditou na nossa mensagem? E o braço forte do Senhor, a quem se revelou?” 39 Eles não podiam crer, conforme diz também Isaías: 40 “Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, de modo que não vêem com seus olhos, nem compreendem com seu coração, nem se convertem para que eu os cure”. 41 Isaías disse isso porque viu a glória dele e profetizou a seu respeito. 42 No entanto, mesmo entre os chefes, muitos passaram a crer nele. Mas não o confessavam, por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. 43 Preferiram a glória que vem dos homens à glória que vem de Deus. 44 Jesus exclamou: “Quem crê em mim, não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45 Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. 47 Se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, não sou eu que o julgo, porque vim não para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48 Quem me rejeita e não acolhe as minhas palavras já tem quem o julgue: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49 Porque eu não falei por conta própria, mas o Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que devo dizer e falar. 50 E eu sei: o que ele ordena é vida eterna. Portanto, o que eu falo, eu o falo de acordo com o que o Pai me disse”.


A “HORA” DA “EXALTAÇÃO”

O lava-pés 

JOÃO 13
1 Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2 Foi durante a ceia. O diabo já tinha seduzido Judas Iscariotes para entregar Jesus. 3 Sabendo que o Pai tinha posto tudo em suas mãos e que de junto de Deus saíra e para Deus voltava, 4 Jesus levantou-se da ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a à cintura. 5 Derramou água numa bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que trazia à cintura. 6 Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais lavar-me os pés?” 7 Jesus respondeu: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. 8 Pedro disse: “Tu não me lavarás os pés nunca!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9 Simão Pedro disse: “Senhor, então lava-me não só os pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10 Jesus respondeu: “Quem tomou banho não precisa lavar senão os pés, pois está inteiramente limpo. Vós também estais limpos, mas não todos”. 11 Ele já sabia quem o iria entregar. Por isso disse: “Não estais todos limpos”. 12 Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? 13 Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. 14 Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 15 Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós. 16 Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou. 17 Já que sabeis disso, sereis felizes se o puserdes em prática. 18 Eu não falo de todos vós. Eu conheço aqueles que escolhi. Mas é preciso que se cumpra o que está na Escritura: ‘Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19 Desde já, antes que aconteça, eu vo-lo digo, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. 20 Em verdade, em verdade, vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. 


Anúncio da traição

21 Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: “Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará”. 22 Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem estava falando. 23 Bem ao lado de Jesus, estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava. 24 Simão Pedro acenou para que perguntasse de quem ele estava falando. 25 O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: “Senhor, quem é?” 26 Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der um bocado passado no molho”. Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27 Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: “O que tens a fazer, faze logo”. 28 Mas nenhum dos presentes entendeu por que ele falou isso. 29 Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus estava dizendo: “Compra o que precisamos para a festa”, ou que desse alguma coisa para os pobres. 30 Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite.

O mandamento novo

31 Depois que Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32 Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33 Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’. 34 Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35 Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”.

A negação predita

36 Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás”. 37 Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!” 38 Jesus respondeu: “Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes. 


Jesus, o Caminho 

JOÃO 14
1 “Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. 3 E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. 4 E para onde eu vou, conheceis o caminho”. 5 Tomé disse: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6 Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7 Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto”. 8 Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta”. 9 Jesus respondeu: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11 Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras.

A vida dos que crêem

12 “Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai. 13 E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei. 15 Se me amais, observareis os meus mandamentos. 16 E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará para sempre convosco: 17 o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós. 18 Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós. 19 Ainda um pouco de tempo e o mundo não mais me verá; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis. 20 Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. 21 Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. 22 Judas (não o Iscariotes) perguntou-lhe: “Senhor, como se explica que tu te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23 Jesus respondeu- lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24 Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. 25 Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. 26 Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. 27 Deixo-vos a paz,
dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. 28 Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29 Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. 30 Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. 31 Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou. Levantai-vos! Vamos-nos daqui!” 


A videira e o mandamento do amor 

JOÃO 15
1 “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. 3 Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei. 4 Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. 5 Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer. 6 Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. 7 Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado. 8 Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. 9 Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. 10 Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. 11 Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. 12 Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. 14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16 Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. 17 O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.

O ódio do mundo

18 “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro odiou a mim. 19 Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia. 20 Recordai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior do que o seu senhor’. Se me perseguiram, perseguirão a vós também. E se guardaram a minha palavra, guardarão também a vossa. 21 Eles farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. 22 Se eu não tivesse vindo e não lhes tivesse falado, eles não teriam pecado. Agora, porém, não têm desculpa para o seu pecado. 23 Quem me odeia, odeia a meu Pai, também. 24 Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado. Agora, porém, eles viram; e odiaram a mim e a meu Pai. 25 Mas isso é para que se cumpra a palavra que está escrita na Lei deles: ‘Odiaram-me sem motivo’. 26 Quando, porém, vier o Defensor que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. 27 E vós, também, dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 


JOÃO 16
1 Eu vos disse estas coisas para que vossa fé não fique abalada. 2 Sereis expulsos das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos matar, julgará estar prestando culto a Deus. 3 Agirão assim por não terem conhecido nem ao Pai, nem a mim. 4 Eu vos falei assim, para que vos recordeis do que eu disse, quando chegar a hora. O Paráclito, ou Defensor “Eu não vos disse isso desde o começo, porque eu estava convosco. 5 Agora, eu vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6 Mas, porque vos falei assim, os vossos corações se encheram de tristeza. 7 No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós. 8 Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento. 9 Quanto ao pecado: eles não acreditaram em mim. 10 Quanto à justiça: eu vou para o Pai, de modo que não mais me vereis. 11 E quanto ao julgamento: o chefe deste mundo já está condenado. 12 Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. 13 Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. 14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar. 15 Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar.

A ausência-presença de Jesus

16 “Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo”. 17 Alguns dos seus discípulos comentavam: “Que significa isto que ele está dizendo: ‘Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’ e ‘Eu vou para junto do Pai’?” 18 Diziam ainda: “O que é esse ‘pouco’? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19 Jesus entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: “Estais discutindo porque eu disse: ‘Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’? 20 Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21 A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. 22 Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. 23 Naquele dia, não me perguntareis mais nada. Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará. 24 Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Jesus venceu o mundo “25 Eu vos falei estas coisas por meio de figuras. Vem a hora em que não mais vos falarei em figuras, mas vos falarei claramente do Pai. 26 Naquele dia pedireis em meu nome. E não digo que eu rogarei ao Pai por vós. 27 Pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que saí de junto de Deus. 28 Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai”. 29 Os seus discípulos disseram: “Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras. 30 Agora vemos que conheces tudo e não precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus!” 31 Jesus respondeu: “Credes agora? 32 Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. 33 Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo”.

A oração de Jesus na hora da glória 

JOÃO 17
1 Assim Jesus falou, e elevando os olhos ao céu, disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique, 2 assim como deste a ele poder sobre todos, a fim de que dê vida eterna a todos os que lhe deste. 3 (Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste.) 4 Eu te glorifiquei na terra, realizando a obra que me deste para fazer. 5 E agora Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha, junto de ti, antes que o mundo existisse. 6 Manifestei o teu nome aos homens que, do mundo, me deste. Eles eram teus e tu os deste a mim; e eles guardaram a tua palavra. 7 Agora, eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8 porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as acolheram; e reconheceram verdadeiramente que eu saí de junto de ti e creram que tu me enviaste. 9 Eu rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10 Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11 Eu já não estou no mundo; mas eles estão no mundo, enquanto eu vou para junto de ti. Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. 12 Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13 Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. 14 Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15 Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. 16 Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17 Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. 19 Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade. 20 Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles. 21 Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. 22 Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23 eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. 24 Pai, quero que estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. 26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”. 


Traição e prisão 

JOÃO 18
1 Dito isso, Jesus saiu com seus discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Lá havia um jardim, no qual ele entrou com os seus discípulos. 2 Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus muitas vezes ali se reunia com seus discípulos. 3 Judas, pois, levou o batalhão romano e os guardas dos sumos sacerdotes e dos fariseus, com lanternas, tochas e armas, e chegou ali. 4 Jesus, então, sabendo tudo o que ia acontecer com ele, saiu e disse: “A quem procurais?” 5 – “A Jesus de Nazaré!”, responderam. Ele disse: “Sou eu”. Judas, o traidor, estava com eles. 6 Quando Jesus disse “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7 De novo perguntou-lhes: “A quem procurais?” Responderam: “A Jesus de Nazaré”. 8 Jesus retomou: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, deixai que estes aqui se retirem”. 9 Assim se cumpria a palavra que ele tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me deste”. 10 Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a ponta da orelha direita. O nome do servo era Malco. 11 Jesus disse a Pedro: “Guarda a tua espada na bainha. Será que não vou beber o cálice que o Pai me deu?”

Interrogatório de Anás e negação de Pedro

12 O batalhão, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13 Primeiro, conduziram-no a Anás, sogro de Caifás, o sumo sacerdote daquele ano. 14 Caifás é quem tinha aconselhado aos judeus: “É conveniente que um só homem morra pelo povo”. 15 Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote. Ele entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16 Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a criada que atendia a porta e levou Pedro para dentro. 17 A criada disse a Pedro: “Não pertences tu também aos discípulos desse homem?” Ele respondeu: “Não”. 18 Os servos e os guardas tinham feito um fogo, porque fazia frio; estavam se aquecendo, e Pedro estava com eles para se aquecer. 19 O sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito dos seus discípulos e do seu ensinamento. 20 Jesus respondeu: “Eu falei abertamente ao mundo. Eu sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21 Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que eu falei; eles sabem o que eu disse”. 22 Quando assim falou, um dos guardas que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: “É assim que respondes ao sumo sacerdote?” 23 Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?” 24 Anás, então, mandou-o, amarrado, a Caifás. 25 Simão Pedro continuava lá, aquecendo-se. Disseram-lhe: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?” Pedro negou: “Não”. 26 Então um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: “Será que não te vi no jardim com ele?” 27 Pedro negou de novo, e na mesma hora o galo cantou.

Primeiro interrogatório de Pilatos e soltura de Barrabás

28 De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de madrugada. Eles mesmos não entraram no palácio, para não se contaminarem e poderem comer a páscoa. 29 Pilatos saiu ao encontro deles e disse: “Que acusação apresentais contra este homem?” 30 Eles responderam: “Se não fosse um malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” 31 Pilatos disse: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o segundo vossa lei”. Os judeus responderam: “Não nos é permitido matar ninguém”. 32 Assim se realizava o que Jesus tinha dito, indicando de que morte havia de morrer. 33 Pilatos entrou, de volta, no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o Rei dos Judeus?” 34 Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?” 35 Pilatos respondeu: “Acaso sou eu judeu? Teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36 Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino não é daqui”. 37 Pilatos disse: “Então, tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu dizes que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. 38 Pilatos lhe disse: “Que é a verdade?” Dito isso, saiu ao encontro dos judeus e declarou: “Eu não encontro nele nenhum motivo de condenação. 39 Mas existe entre vós um costume de que, por ocasião da Páscoa, eu vos solte um preso. Quereis que eu vos solte o Rei dos Judeus?” 40 Eles, então, se puseram a gritar: “Este não, mas Barrabás!” Ora, Barrabás era um assaltante. 

Quem foi Barrabás?

Marcos 15:7
7Um homem chamado Barrabás estava na prisão com os rebeldes que haviam cometido assassinato durante uma rebelião.

Porque soltaram Barrabás?

A Bíblia mostra que Pilatos tencionava libertar Jesus, mas os sacerdotes incitaram a população para que a decisão beneficiasse Barrabás.

Mateus 27:20
20Mas os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos convenceram a multidão a que pedisse Barrabás e mandasse executar Jesus.



Flagelação, escárnio, novo interrogatório, “julgamento” 

JOÃO19
1 Pilatos, então, mandou açoitar Jesus. 2 Os soldados trançaram uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça de Jesus e o vestiram com um manto de púrpura. 3 Aproximavam-se dele e diziam: “Viva o Rei dos Judeus!”; e batiam nele. 4 Pilatos saiu outra vez e disse aos judeus: “Olhai! Eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que eu não encontro nele nenhum motivo de condenação”. 5 Então, Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Ele disse-lhes: “Eis o homem”! 6 Quando o viram, os sumos sacerdotes e seus guardas começaram a gritar: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Pilatos respondeu: “Levai-o, vós mesmos, para o crucificar, porque eu não encontro nele nenhum motivo de condenação”. 7 Os judeus responderam-lhe: “Nós temos uma Lei, e segundo esta Lei ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”. 8 Quando Pilatos ouviu isso, ficou com mais medo ainda. 9 Entrou no palácio outra vez e perguntou a Jesus: “De onde és tu?” Jesus ficou calado. 10 Então Pilatos disse-lhe: “Não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e poder para te crucificar?” 11 Jesus respondeu: “Tu não terias poder algum sobre mim, se não te fosse dado do alto. Por isso, quem me entregou a ti tem maior pecado”. 12 Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus continuavam gritando: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”. 13 Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar conhecido como Pavimento (em hebraico: Gábata). 14 Era o dia da preparação da páscoa, por volta do meio- dia. Pilatos disse aos judeus: “Eis o vosso rei”. 15 Eles, porém, gritavam: “Fora! Fora! Crucifica-o!” Pilatos disse: “Vou crucificar o vosso rei?” Os sumos sacerdotes responderam: “Não temos rei senão César”. 16 Pilatos, então, lhes entregou Jesus para ser crucificado. 


E em Marcos 15:16-20

Os soldados zombam de Jesus


16Aí os soldados levaram Jesus para o pátio interno do Palácio do Governador e reuniram toda a tropa. 17Depois vestiram em Jesus uma capa vermelha e puseram na cabeça dele uma coroa feita de ramos cheios de espinhos. 18E começaram a saudá-lo, dizendo:
— Viva o Rei dos Judeus!
19Batiam na cabeça dele com um bastão, cuspiam nele e se ajoelhavam, fingindo que o estavam adorando. 20Depois de terem caçoado dele, tiraram a capa vermelha e o vestiram com as suas próprias roupas. Em seguida o levaram para fora a fim de o crucificarem.


Flagelação

Era realizado no pretório. O chicote era feito de tiras de couro. Traziam na ponta pedaços de ferro, chumbo ou osso. A intenção era dilacerar o corpo do condenado. Fazê-lo agonizar de dor.

Não raramente esse espancamento causava a morte, dada a brutalidade do massacre ao qual o condenado era submetido.


A coroa de espinhos



A matéria prima da coroa eram ramos de espinheiros ou acácia da Síria, comuns na região e com espinhos tão longos quanto um dedo.

Mateus 27:29
29fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: "Salve, rei dos judeus!"

Sorrisos debochados. Gargalhadas. Gritos. O barulho do escárnio ( Zombaria, Desprezo, Desdém ) misturado aos açoites, preenchia o ambiente. Diziam: “Salve, rei dos judeus!”, e gargalhavam.


O Cuspe


Autoridades romanas tinham o costume de se cumprimentarem beijando os lados da face, um do outro. Especialmente no retorno de batalhas.

Em lugar do beijo de cumprimento, Jesus de Nazaré recebeu cuspe.
Aprofundando ainda mais a sensação de humilhação e desprezo.

Mateus 27:30

30Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça.


A crucificação e o letreiro 


Eles tomaram conta de Jesus. 17 Carregando a sua cruz, ele saiu para o lugar chamado Calvário (em hebraico: Gólgota). 18 Lá, eles o crucificaram com outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. 19 Pilatos tinha mandado escrever e afixar na cruz um letreiro; estava escrito assim: “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus”.20 Muitos judeus leram o letreiro, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, em latim e em grego. 21 Os sumos sacerdotes disseram então a Pilatos: “Não escrevas: ‘O Rei dos Judeus’, e sim: ‘Ele disse: Eu sou o Rei dos Judeus’”. 22 Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”. 


O sorteio das vestes

23 Depois que crucificaram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada soldado. A túnica era feita sem costura, uma peça só de cima em baixo. 24 Eles combinaram: “Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar sorte para ver de quem será”.

Assim cumpriu-se a Escritura: “Repartiram entre si as minhas vestes e tiraram a sorte sobre minha túnica”. Foi isso que os soldados fizeram.

A mãe e o discípulo ao pé da cruz

25 Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” 27 Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu.

A morte. “Está consumado”

28 Depois disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: “Tenho sede”! 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. 30 Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

O lado aberto

31 Era o dia de preparação do sábado, e este seria solene. Para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, os judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas, primeiro a um dos crucificados com ele e depois ao outro. 33 Chegando a Jesus, viram que estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, 34 mas um soldado golpeou-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água. (35 Aquele que viu dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; ele sabe que fala a verdade, para que vós, também, acrediteis.) 36 Isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37 E um outro texto da Escritura diz: “Olharão para aquele que traspassaram”.

A sepultura

38 Depois disso, José de Arimatéia pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus; ele era discípulo de Jesus às escondidas, por medo dos judeus. Pilatos o permitiu. José veio e retirou o corpo. 39 Veio também Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido a Jesus de noite; ele trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e de aloés. 40 Eles pegaram o corpo de Jesus e o envolveram, com os perfumes, em faixas de linho, do modo como os judeus costumam sepultar. 41 No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ninguém tinha sido ainda sepultado. 42 Por ser dia de preparação para os judeus, e como o túmulo estava perto, foi lá que eles colocaram Jesus. 

O sepulcro vazio 

JOÃO 20
1 No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2 Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. 3 Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. 4 Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. 5 Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6 Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, 7 e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8 O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu. 9 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. 10 Os discípulos, então, voltaram para casa.

Aparição a Maria Madalena

11 Maria tinha ficado perto do túmulo, do lado de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para olhar dentro do túmulo. 12 Ela enxergou dois anjos, vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14 Dizendo isto, Maria virou-se para trás e enxergou Jesus em pé, mas ela não sabia que era Jesus. 15 Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? Quem procuras?” Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: “Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo”. 16 Então, Jesus falou: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabûni!” (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: “Não me segures, pois ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18 Então, Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que ele lhe tinha dito.

Aparição aos discípulos

19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: “A paz esteja convosco”. 20 Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. 21 Jesus disse, de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio”. 22 Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos”. 



Aparição aos Onze com Tomé

24 Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros díscipulos contaram-lhe: “Nós vimos o Senhor!” Mas Tomé disse: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos, se eu não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26 Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27 Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” 28 Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29 Jesus lhe disse: “Creste porque me viste? Bem-aventurados os que não viram, e creram!”

Conclusão do evangelista

30 Jesus fez diante dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. 31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome. 


EPÍLOGO : DEPOIS DA RESSURREIÇÃO

Aparição junto ao lago 

JOÃO 21
1 Depois disso, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. 3 Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Nós vamos contigo”. Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite. 4 Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5 Ele perguntou: “Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. 6 Ele lhes disse: “Lançai a rede à direita do barco e achareis”. Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7 Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica (pois estava nu) e lançou-se ao mar. 8 Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros. 9 Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão. 10 Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. 11 Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou. 12 Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14 Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

O pastoreio de Pedro

15 Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Cuida dos meus cordeiros”. 16 E disse-lhe, pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?”. Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta minhas ovelhas”. 17 Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava. E respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”. Jesus disse-lhe: “Cuida das minhas ovelhas. 

JOÃO 18
Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te amarrará pela cintura e te levará para onde não queres ir”. (19 Disse isso para dar a entender com que morte Pedro iria glorificar a Deus.) E acrescentou: “Segue-me”. Pedro e o Discípulo Amado 20 Voltando-se, Pedro viu que também o seguia o discípulo que Jesus mais amava, aquele que na ceia se tinha inclinado sobre seu peito e perguntado: “Senhor, quem é que vai te entregar?” 21 Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “E este, Senhor?” 22 Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Tu, segue-me”. 23 Por isso, divulgou-se entre os irmãos que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não tinha dito que ele não morreria, mas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” 


Conclusão do editor

24 Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as pôs por escrito. Nós sabemos que seu testemunho é verdadeiro. 25 Ora, Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se todas elas fossem escritas uma por uma, creio que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seria preciso escrever.


Como devo me preparar para o Natal?


Aquele que se decidir a viver o Natal em oração, com certeza o viverá de maneira mais santa, renovada e feliz, porque a muito tempo, as pessoas têm simplesmente ignorando o real sentido dessa data.


O que é o Natal?

Papa Francisco, em uma de suas homilias sobre o Natal, não hesitou em afirmar à humanidade seu verdadeiro significado: “O Natal é mais! Nós vamos por esse caminho para encontrar o Senhor, porque o Natal é um encontro e nós caminhamos para encontrá-Lo com o coração, com a vida, encontrá-Lo vivo, como Ele é, encontrá-Lo com fé”. O Natal é um encontro. Que bela definição o Santo Padre nos deu! Trata-se, portanto, de um encontro com Jesus, o Menino Deus que traz consigo o segredo da verdadeira paz à alma humana ainda tão agitada. Nesse encontro com Cristo, o Sumo Pontífice nos indica a oração, a caridade e o louvor como caminhos para uma boa preparação para bem celebrarmos o nascimento de Jesus.

Gostaria de deter-me, neste primeiro caminho, que é da oração, para vivenciarmos o Natal como aquilo que ele verdadeiramente é.

O mundo, nesta época, ensina-nos que tudo consiste em caprichar na compra de presentes, fazer aquela ceia maravilhosa com ricas iguarias, ter o maior número possível de enfeites natalinos dentro de casa, chamar todos os parentes para uma confraternização social – mesmo que, durante os outros 364 dias do ano, vocês nem se falem mais! – e dar, além de tudo isso, umas generosas contribuições para as tais “caixinhas de Natal”.

Tudo na vida tem real significado e valor. O Natal é, sobretudo, o aniversário do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós para nos salvar. Mas grande parte da nossa sociedade, tão consumista e alienada, simplesmente celebra o aniversário ignorando o aniversariante.


Seguir o conselho da Virgem Maria

Nós cristãos não estamos isentos de tal risco. Podemos cair no mesmo equívoco de celebrar esta grande festa ignorando o aniversariante, que é Cristo. Para que isso não aconteça, segue o conselho constante que a Mãe de Jesus nos dá: 

“Queridos filhos, rezem, rezem e rezem”.


Intimidade com Deus

Preparemos o aniversário de Jesus com as nossas orações. Quando nos decidirmos viver o Natal em oração, já estaremos começando a experimentar esse encontro com o Menino Deus. É por meio da oração, dessa busca de uma maior intimidade com Deus, que adentramos no castelo do Rei dos reis e nos livramos daquelas amarras de ressentimentos e lembranças amargas que nos oprimem e estragam o nosso Natal. Porém, não se iluda, meu irmão! Esse “castelo” nos é revelado na pobreza da gruta de Belém, na qual o Trono de Graça se fez simples manjedoura e Aquele que detém todo poder e autoridade nas mãos manifesta-se na fragilidade de uma criança nos braços de Sua Mãe.


Reflexão sobre o verdadeiro sentido do Natal

Tempo de praticar mais a solidariedade e o amor ao próximo.

Fazer compras, visitar o papai Noel no shopping e se der tempo comparecer à Santa Missa. Pode parecer estranho, mas, essa é a realidade que muitos chamam de época de Natal. Mas, será que o Natal é isso, consumismo desenfreado?

Seria verdade que a época de Natal não tem outro significado a não ser se fartar de comidas e de presentes?

A resposta, é claro, é negativa


O Natal tem um propósito muito mais importante, que vai muito além do que a sociedade prega hoje. Viver o dia de Natal é comemorar o milagre do nascimento de Jesus Cristo e fazer despertar em todos nós a esperança em nosso Deus.

Além das tradições de fé na época de Natal, tais como a celebração do Advento ( tempo de preparação ), a montagem do Presépio e as missas especiais, os católicos também devem observar que a época natalina é propícia para meditações e silêncios que o tragam a uma vida nova e plena.

Segundo Papa Bento XVI, o cristão católico deve perceber que a época do Natal é tempo de festejar e celebrar o nascimento do filho único, mas é também a época em que devemos nos silenciar e fortificarmos ainda mais nossa fé.

“lembrança viva em que o Filho de Deus assumiu a condição humana e veio habitar entre nós, para trazer a Salvação a todos. Somente em Jesus encontramos a verdadeira alegria e experimentamos o amor infinito de Deus por nós.”

Tanto Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho Único” (Jo 3,16).

Tempo de conversão para uma vida nova. Tempo de praticar mais a solidariedade e o amor ao próximo.


Acreditar no Natal

Acreditar e viver o verdadeiro sentido do Natal, talvez seja o que falte e todos os cristãos. Mostrar aos filhos que o Natal não é somente época de ganhar presentes e montar árvores e enfeites, para que se celebre é necessário saber o motivo dessa festa e o motivo da festa é o nascimento de Jesus.



Sacramentos: A Igreja vive da Eucaristia

A Santa Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, o próprio Cristo, o Pão vivo. Através da Eucaristia, entramos em comunhão com Deus, com a Igreja e com nossos irmãos. A Eucaristia é o sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele institui para que fosse celebrado até o fim dos tempos.


Nela se explicita o sacrifício de Cristo na Cruz, onde o Senhor se oferece por nossos pecados. Cada vez que se celebra uma Eucaristia é como se abrisse uma janela no tempo e se repetisse aquele ato de entrega de Cristo na Cruz.

Por isso, chamamos de memorial do sacrifício de Cristo, porque realmente aquele sacrifício se torna presente e atual sobre o altar de cada igreja, durante a Santa Missa.

A Eucaristia fortalece nossa fé, esperança e caridade, nos cobrindo com a graça que vem do alto e nos preparando para um dia chegarmos à vida eterna.


A Instituição da Eucaristia

Cristo a instituiu na Quinta-feira Santa “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), durante a Última Ceia que celebrou com os seus Apóstolos.

1 Coríntios 11:23-32

23 Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão 24 e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. 25 Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isso sempre que o beberem em memória de mim”. 26 Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.

27 Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. 28 Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. 29 Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. 30 Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram. 31 Mas, se nós tivéssemos o cuidado de examinar a nós mesmos, não receberíamos juízo. 32 Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo.


As palavras que Cristo pronunciou são as mesmas que o sacerdote pronuncia no momento da consagração: “Tomai todos e comei...”,“Tomai todos e bebei...”. 


Concluindo a consagração do pão e do vinho no seu Corpo e Sangue, Cristo diz: “Fazei isto em memória de mim”. Ele quer que esse sacrifício seja perpetuado até que Ele volte. Assim, em cada canto do mundo onde é celebrada uma Missa, Cristo se faz presente e os cristãos entram em comunhão entre eles (lembremos que a mesma liturgia é celebrada em todo o mundo).



Adoremos o Santíssimo Sacramento, guiados por Maria

Outra forma de se celebrar a Eucaristia é a adoração ao Santíssimo Sacramento. Após a consagração, o Santíssimo é reservado no sacrário. A prática da adoração ao Santíssimo (em especial quando ele é exposto) é fonte de graça e aumenta em nós a amizade com Cristo, fazendo com que nossa vida seja cada dia mais plena.

Muitas vezes conversamos com várias pessoas para tentar solucionar os nossos problemas, ou para encontrarmos luz para a nossa vida. Por que não conversar com Jesus, que nos conhece melhor que ninguém e tem o poder de nos fortalecer? Ele nos acompanha sempre. Ele mesmo nos pede para irmos ao seu encontro.


Mateus 11:28-29
Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.



Adoremos a Jesus Sacramentado, conduzido por Maria, a “mulher eucarística”. Participemos da Santa Missa. A Missa é o coração do domingo.



Consagração do Pão e do Vinho


A Palavra de Deus que muda o pão e o vinho no Corpo e Sangue do Senhor.



A Palavra de Deus é eficaz, isto é, realiza aquilo que diz. Deus disse: “Haja luz!” E imediatamente houve luz (Gn 1,3). Lembramos que, especialmente na Missa, o sacerdote age “in persona Christi”, isto é, em lugar da pessoa de Cristo. É como se Jesus estivesse pessoalmente presidindo a Celebração. Tanto é que o padre diz “isto é o meu corpo”, e aquele pão não se torna o corpo do padre, mas o Corpo de Cristo. Porque ele celebra por ordem de Jesus, que disse: “Fazei isto em memória de mim” (lc 22,19).

Antes do Concilio havia uma só forma de Oração Eucarística. Agora existem 14. Momentos antes da consagração, o Presidente estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Pai que os santifique, enviando sobre eles o Espirito Santo. 

É neste momento que a assembleia deve-se ajoelhar-se, ou seja, quando O padre pede para que o Espirito Santo santifique o pão e o vinho.

Muitas vezes ficamos esperando o sino tocar para ajoelhar, mas pode acontecer de não ter ninguém para tocá-lo, ou, por vezes, toca-se no momento inadequado (por algum erro) e ai? Como fazemos?

Para não nos esquercermos, existe um gesto que o sacerdote faz no momento da consagração que é muito próximo do momento de ajoelharmos, que é quando ele traça o sinal da cruz sobre o pão e o vinho. Assim, podemos usar de referencia este sinal, ou seja, ao traçar o sinal da cruz, ajoelhemos para consagração do pão e do vinho.

Feita a invocação pelo Padre para que Deus santifique o p
ão e vinho, enviando o Espirito Santo, ele vai recordar o que Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras de Consagração:

“TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS”

Em seguida, o Presidente recorda que Jesus tomou o cálice em suas maõs, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

“TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”.

Terminada a consagração, o Padre levanta a hóstia à vista da Assembléia. Em seguida faz uma genuflexão para adorar Jesus presente no Santíssimo Sacramento. O mesmo ele faz após a consagração do vinho.

Nos vimos, porém o momento correto de ajoelharmos, mas e para levantarmos?

Devemos levantarmos tão logo se termina a consagração, ou seja, quando o padre disser “Eis o mistério da fé” já devemos nos levantar.








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