sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Maria, mãe de Jesus.


Maria, mãe de Jesus.

Maria é vista no Evangelho como aquela que viveu “atenta às coisas do alto” (oração). Agora com certeza participa da glória do Senhor. 

Por isso, o evangelho documenta desde o início da Igreja, a presença de Nossa Senhora no culto de adoração e louvor a Deus, na fé em Jesus.
Chamada, ela ouviu, acreditou e colaborou! Serviu! Carregou a riqueza da salvação, sendo a humilde donzela de Nazaré. 
Maria está no Evangelho, não apenas como alguém envolvido num dado histórico. Está ali como portadora da alegre certeza da salvação de Jesus para todos os homens e mulheres, em todos os tempos. 

Maria assunta ao céu, chegou antes de nós. De lá nos acena para mantermos a esperança na peregrinação.
                                              
Aparecida, Guadalupe, Fátima, Lourdes… Por que há tantas, se Nossa Senhora é só uma?

Na Igreja, veneramos Maria com amor filial (incondicional). Ela é importante para nós porque nos mostra Jesus e, além disso, é o caminho que Deus escolheu para chegar a nós na divina pessoa de Jesus.
Maria nos leva a Jesus não somente no mistério da Encarnação, mas também com suas aparições e/ou manifestações. 

Mas por que Ela aparece cada vez com uma forma diferente?

Em geral, cada intervenção de Maria tem a ver com uma realidade histórica precisa ou necessidade particular do povo de Deus – fato que demonstra a ação maternal de Nossa Senhora, que levou muito a sério o mandato de Jesus na cruz, de nos acolher como filhos.
A Virgem adota os traços étnicos da população dos lugares em que aparece.
Não importa o nome que Maria recebe, e sim a devoção e o amor inquebrantáveis à nossa Mãe Celestial.
Todas as imagens marianas, fruto das aparições ao redor do mundo, apresentam uma infinidade de diferenças entre si, que vão da vestimenta até os traços faciais, passando pelo idioma, para gerar mais confiança nos destinatários das suas aparições e tornando sua mensagem inteligível, sobretudo às crianças.
Mas também há semelhanças, pois Maria se manifesta de diferentes maneiras para ganhar a simpatia e aprovação dos nativos de cada povo, já que não quer ser uma estranha. Em todos os casos, Ela se adapta à mentalidade, à cultura e à psicologia do vidente e do povo.

Racionalmente, sabemos que Maria era uma mulher judia e pobre. Não era negra, nem tampouco tinha traços chineses ou indígenas. Seus traços provavelmente eram muito semelhantes aos das mulheres judias ou palestinas que vivem hoje no Oriente Médio.
Porém, por desígnios divinos, Maria se mostrou às diferentes culturas por amor à humanidade, geralmente para reforçar a fidelidade ao seu divino filho; por isso, conhecemos Virgens asiáticas, africanas, europeias, indígenas etc.
A lógica das aparições marianas não é difícil de entender. Se Deus envia um anjo para transmitir uma mensagem a Maria, por que não pode enviar Maria para transmitir-nos uma mensagem, se Ela, mais que um anjo ,é a cheia de graça?
Porém, mais importante que o rosto que Maria assume, são as mensagens que Ela vem nos trazer em suas aparições.

O que podemos aprender desses rostos de Nossa Senhora? 

Podemos aprender a ser criativos e sensíveis diante das diferenças étnicas e culturais. E que o essencial não é que Maria tenha vivido no Oriente Médio, ou que a cor da sua pele tenha sido a das mulheres dessa região, e sim que Ela foi e é uma de nós – e este “nós” sem nacionalidade específica.

12 ensinamentos do Papa Francisco sobre Nossa Senhora

Toda a existência de Maria é um hino à vida

Nosso caminho de fé está unido de maneira indissolúvel a Maria, desde o momento em que Jesus, morrendo na cruz, entregou-a a nós como Mãe.
O Papa Francisco, em cada uma de suas homilias sobre Nossa Senhora, nos garante que Maria vela por todos e cada um de nós, como mãe e com uma grande ternura, misericórdia e amor, e sempre nos incentiva a sentir seu olhar amável.
Apresentamos, a seguir, alguns dos ensinamentos do Papa Francisco sobre Maria:

1. Um cristão sem Maria está órfão. Também um cristão sem a Igreja é um órfão. Um cristão precisa destas duas mulheres, duas mulheres mães, duas mulheres virgens: a Igreja e a Mãe de Deus.

2. Maria faz precisamente isso conosco: nos ajuda a crescer humanamente e na fé, a ser fortes e a não ceder à tentação de ser homens e cristãos de uma maneira superficial, mas a viver com responsabilidade, a tender cada vez mais ao alto.

3. Ela é uma mãe que ajuda os filhos a crescerem, e quer que cresçam bem. Por isso, educa-os a não ceder à preguiça, a não conformar-se com uma vida cômoda que se contenta somente com ter algumas coisas.

4. Maria nos dá saúde. Ela é a nossa saúde.

5. É a mãe que cuida dos seus filhos para que cresçam mais e mais, cresçam fortes, capazes de assumir responsabilidades, de assumir compromissos na vida, de tender a grandes ideais.

6. Maria é mãe, e uma mãe se preocupa sobretudo com a saúde dos seus filhos. A Virgem protege a nossa saúde. O que isso quer dizer? Penso sobretudo em três aspectos: Ela nos ajuda a crescer, a enfrentar a vida, a ser livres.

7. A Virgem Maria educa seus filhos no realismo e na fortaleza diante dos obstáculos, que são inerentes à própria vida, e que Ela mesma padeceu ao participar dos sofrimentos do seu Filho.

8. Ela é uma mãe que nem sempre leva seus filhos pelo caminho mais “seguro”, porque dessa maneira eles não podem crescer. Mas tampouco somente pelo caminho arriscado, porque é perigoso. Uma mãe sabe equilibrar estas coisas. Uma vida sem desafios não existe, e uma pessoa que não sabe enfrentá-los, arriscando-se não tem coluna vertebral ( uma pessoa fraca, desiste facilmente ).

9. Maria luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal.

10. Maria é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma.

11. Maria é a mamãe boa, e uma mamãe boa não somente acompanha os filhos no crescimento sem evitar os problemas, os desafios da vida; uma mamãe boa ajuda também a tomar decisões definitivas com liberdade.

12. Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo ( onde ocorreu a última ceia )

Os 7 critérios científicos de uma cura milagrosa

A Igreja não afirma a ocorrência de um milagre apenas porque queira ou possa: ela submete a análise de cada suposto milagre a uma sequência criteriosa de etapas científicas, que incluem, por exemplo, comissões médicas para estudar cada alegação de cura cientificamente inexplicável.
É o caso da Comissão Médica Internacional de Lourdes, cuja metodologia é a mesma usada na investigação científica. 

OS 7 CRITÉRIOS DA CURA MILAGROSA

O cardeal Prospero Lambertini, que se tornaria mais tarde o papa Bento XIV (pontífice de 17 de agosto de 1740 até a morte em 3 de maio de 1758), detalhou as características do milagre do ponto de vista médico-científico na “De servorum beatificatione et beatorum canonizatione” (“A beatificação dos servos de Deus e a canonização dos beatos“), livro IV, capítulo VIII, 2-1734, definindo 7 critérios para o reconhecimento de uma cura extraordinária ou inexplicável:
  1. A doença deve ter características de gravidade, com prognóstico negativo.
  2. O diagnóstico real da doença deve ser certo e preciso.
  3. A doença deve ser apenas orgânica.
  4. Eventual tratamento não pode ter favorecido o processo de cura.
  5. A cura deve ser repentina, inesperada e instantânea.
  6. A retomada da normalidade deve ser completa (e sem convalescência).
  7. A cura deve ser duradoura (sem recaída).

Os 7 critérios de Lambertini são válidos até hoje e esclarecem o perfil específico da cura inexplicável, garantindo que toda objeção ou contestação seja levada em ampla consideração antes de se atestar que uma determinada cura foi “não explicável cientificamente”.

DE 7.200 SUPOSTOS MILAGRES, SÓ 69 RECONHECIDOS

A seriedade das avaliações de supostos milagres pode ser percebida nos números relacionados ao santuário mariano de Lourdes, na França, o mais visitado do mundo por peregrinos em busca de cura física:  desde 1858, houve mais de 7.200 alegações de cura milagrosa, mas apenas 69 casos foram declarados efetivamente inexplicáveis do ponto de vista médico-científico até hoje.


UM CASO DE IMPRESSIONAR

Um dos casos de cura mais impactantes que passaram pela Comissão Médica Internacional de Lourdes é o da religiosa Luigina Traverso, curada repentinamente de uma lombociática incapacitante de meningocele no dia 23 de julho de 1965, após anos de tratamento médico e várias cirurgias que não tinham dado resultado.
Em 20 de julho de 1965, a irmã viajou até Lourdes em estado grave – aliás, os médicos tinham recomendado que ela não fizesse a peregrinação porque a viagem representava alto risco de morte.
Em 23 de julho, na passagem do Santíssimo Sacramento durante a celebração eucarística, a irmã Luigina relata ter experimentado uma súbita sensação de forte calor e bem-estar, acompanhada pelo “desejo de ficar de pé” – o que era impossível para ela havia meses. De repente, ela recuperou o movimento dos pés e deixou de sentir dor.
Em 24 de julho, acompanhada pela madre superiora, a religiosa caminhou sem ajuda alguma até a gruta de Lourdes para agradecer a Nossa Senhora. No mesmo dia, participou da via-crúcis dos peregrinos e subiu rezando até a quarta estação – a subida é íngreme. Ao longo dos dias seguintes, a irmã Luigina já estava ajudando a cuidar dos doentes que peregrinavam ao santuário.
Demorou até 2012 para que o milagre fosse reconhecido, cumpridas todas as rígidas etapas de estudos médicos e científicos e, por último, de análise por parte da Igreja.

Médico, ateu, Prêmio Nobel de Medicina: ele testemunhou um milagre em Lourdes e se converteu a Cristo!
Alexis Carrel aceitou ir a Lourdes pensando em comprovar pessoalmente a falsidade dos supostos milagres – mas acabou presenciando um deles.

Alexis Carrel, Prêmio Nobel de Medicina em 1912, chegou a se converter ao catolicismo graças aos milagres que presenciou na cidade mariana de Lourdes, na França, a partir de 1903, quando ainda era um jovem médico ateu.
Na época, um colega que acompanharia um grupo de peregrinos a Lourdes lhe pediu, por força maior, que o substituísse. Carrel aceitou pensando em comprovar pessoalmente a falsidade dos supostos milagres – mas o que lhe coube foi justamente assistir a um deles.
O médico visitou, observou e analisou todos os sintomas de uma mulher tuberculosa em leito de morte. Não havia dúvida alguma de que ela morreria em breve. No entanto, quando aquela mulher, diante dos seus olhos incrédulos, saiu das piscinas de Lourdes, tudo tinha desaparecido. 

O 69º milagre de Lourdes
No último mês de junho a Igreja reconheceu canonicamente o 69º milagre de Lourdes. A beneficiada foi a Sra. Danila Castelli, nascida em 1946 na cidade italiana de Bereguardo, casada, mãe de família e residente em Pavia. As curas oficialmente reconhecidas em Lourdes constituem apenas uma pequena porcentagem do imenso número de milagres que lá se operam.
Até os 34 anos a Sra. Castelli teve uma vida normal, quando começou a padecer de graves crises de hipertensão. Em 1982, exames radiológicos e ecografias revelaram a existência de um tumor para-uterino e de um útero fibromatóide. Danila foi então objeto de uma histerectomia (ablação do útero) e de uma anexectomia (excisão de anexos uterinos). Com o agravamento de seu quadro clínico, em novembro de 1982 ela se submeteu a uma ablação parcial do pâncreas.
No ano seguinte, uma cintilografia (exame que permite a visualização dos órgãos) confirmou a presença de “feocromocitomas” (doença tumoral que produz catecolaminas, ou tumores raros que se desenvolvem na região medular das glândulas supra-renais e adjacências). Até 1988 Danila passou por diversas intervenções cirúrgicas para extrair os focos que provocavam as crises de tensão arterial, mas que não eliminaram tais crises.
A partir de 1983 ela começou a realizar peregrinações a Lourdes e a tomar os banhos na água da Gruta, como Nossa Senhora pedira a Bernadette: “Vinde à gruta para beber a água e vos lavar”.
A peregrinação de 1989 parecia ser a última. “Estava desenganada”, conta ela. Mas foi nessa romaria em que tudo parecia perdido — ela tinha então 43 anos depois, nove dos quais de sofrimentos contínuos — que Nossa Senhora operou o milagre.
No dia 4 de maio, após tomar aquele que parecia ser seu derradeiro banho nas piscinas do santuário, Danila sentiu um bem-estar extraordinário. Apresentou-se então ao Bureau des Constatations Médicales de Lourdes (Escritório de Constatações Médicas de Lourdes) e declarou o acontecido.
Como de praxe, ela foi analisada, teve que fornecer os resultados dos exames anteriores, passando a apresentar os posteriores, bem como responder a todas as perguntas médicas. O Bureau realizou cinco reuniões (em 1989, 1992, 1994, 1997 e 2010), tendo constatado a cura.
Os médicos tiveram ainda que dar seus votos sobre o caso. Com um voto formal e unânime, declararam: “A Sra. Castelli está curada de maneira completa e durável, desde sua peregrinação a Lourdes em 1989, da síndrome que ela sofria, e isto sem relação com as intervenções e os tratamentos médicos.”
O caso de Danila foi revisto pelo Comitê Médico Internacional de Lourdes (CMIL) — uma espécie de segunda instancia médica que revisa e critica a decisão dos médicos do Escritório de Constatações Médicas de Lourdes — que é autônomo e composto de outras autoridades, muitas vezes residentes no exterior. Por fim, reunido em Paris no dia 19 de novembro 2011, o CMIL confirmou e certificou “que o modo da cura continua sendo inexplicável no atual estágio dos conhecimentos científicos”.
A ciência havia dado sua última palavra. Era chegado o momento de a Igreja falar, pois o milagre é um fato religioso. Sem temer os céticos e a cristianofobia, Dom Giovanni Giudici, Bispo de Pavia — onde reside Danila — declarou no dia 20 junho deste ano o caráter “prodigioso e milagroso”da cura. Tratou-se da 69ª cura milagrosa operada em Lourdes com reconhecimento canônico, ou seja, de acordo com a lei da Igreja, não havendo mais razão para se duvidar.
Desde o dia do milagre Danila Castelli passou a ter uma vida inteiramente normal. Hoje ela é voluntária em Lourdes, onde presta auxílio aos doentes. Talvez algum leitor já tenha passado ao lado dela sem saber que era uma miraculada.

O que Ela nos pede em suas Mensagens:
De acordo com o testemunho unânime dos videntes Nossa Senhora em suas Aparições transmite uma série de Mensagens. Embora havendo atualmente um grande número de Mensagens elas podem ser resumidas em cinco temas principais:

A PAZ – ja PAZ foi destacada como a primeira de todas as Mensagens: “Paz, Paz, Paz e somente a PAZ” e em seguida ela falou duas vezes “A Paz deve reinar entre Deus e os homens e entre as pessoas”. E é por isso que Nossa Senhora  refere-se a si mesma em Maedjugorje como a Rainha da Paz.

A FÉ - a segunda mensagem é a FÉ. Já no quarto, quinto e sexto dia das Aparições Nossa Senhora exortou aos presentes a serem fortes na fé. A FÈ é solução para todos os problemas e desafios que as pessoas enfrentam em suas vidas.

A CONVERSÃO - a conversão é outra das mensagens mais freqüentes de Nossa Senhora. Isto pressupõe a percepção de Nossa Senhora tanto da debilidade como da total ausência de fé em uma grande parte da humanidade.. A conversão verdadeira consiste na purificação ou limpeza do coração (Jeremias 4,14) porque um coração corrupto ou deteriorado é a base para os conflitos nos relacionamentos os quais por sua vez trazem a desordem social, leis injustas, e todos os outros males. Sem a conversão é impossível se alcançar a paz.

A ORAÇÃO - quase diariamente, a partir do quinto dia das Aparições, Nossa Senhora recomenda a oração. Ela convida a todos para que ’rezem sem cessar’. A oração estimula e fortalece a fé com a qual se harmoniza a nossa relação com Deus e o nosso relacionamento com as outras pessoas. A oração nos ajuda a percebermos quão perto Deus está de nós. Pela oração nós O conhecemos, nós agradecemos pelos dons que Ele nos dá, pela oração nos enchemos de esperança de alcançarmos aquilo que precisamos, em especial a esperança de recebermos o dom de nossa Redenção . Na oração a fé é animada, renovada, fortalecida e sustentada. É a nossa oração que dá sustentação ao testemunho do Evangelho, a consciência da existência de Deus promovendo assim uma resposta de fé também nos outros. Sem a oração do coração não é possível se alcançar a paz.

O JEJUM - Já a partir do sexto dia das Aparições Nossa Senhora recomenda freqüentemente o jejum porque ele ajuda a fortalecer a nossa fé. Isto é, a prática do jejum ajuda e assegura o autocontrole e equilíbrio pessoais. O jejum garante ao fiel que o seu abandono em Deus pela fé é seguro e sincero.Com o jejum também se vence a satanás. E ele ajuda na libertação de toda escravidão e dependência, mas em especial da escravidão do pecado.  Qualquer pessoa que não tenha o autodomínio está de alguma forma escravizada. O jejum ajuda a pessoa a superar os desejos desordenados que freqüentemente conduzem à sensação de uma existência inútil e vazia que leva ao acúmulo de bens que seriam necessários para os outros que passam necessidades simplesmente para poderem sobreviver. 

"Queridos filhos! Hoje Eu os convido a virem para mais perto do meu Imaculado Coração."

SANTUÁRIO DE LOURDES ( FRANÇA )








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