quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

TERÇO - DA DIVINA MISERICÓRDIA



COMO REZAR O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

Entre as diversas formas de culto à divina misericórdia, a Festa e o Terço da Divina Misericórdia ocupam uma posição de destaque.

Em 14 revelações especiais Jesus oferece à Santa Faustina esta nova forma de piedade, que hoje se encontra disseminada por todo o mundo. Assim como na vida da Igreja a Liturgia e a piedade intimamente se associam, na espiritualidade da divina misericórdia proposta por Santa Faustina se dá igualmente o encontro destas duas dimensões, particularmente através da Festa e do Terço.

VOCÊ PODE USAR O TERÇO COMUM

Sinal da Cruz

Pai-Nosso
Pai Nosso, que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso Reino; seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave-Maria
Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós  pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Creio
Creio em Deus-Pai Todo Poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso, donde a de vir a julgar os vivos e os mortos, creio no Espirito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Nas contas grandes
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas pequenas
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

No fim do Terço diz-se três vezes
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

Amem

Sinal da Cruz

Nosso Senhor também fez várias promessas àqueles que rezam o Terço da Divina Misericórdia. Aqui estão 14 incríveis promessas, todas descritas no Diário de Santa Faustina, que Jesus fez a quem rezar o Terço da Divina Misericórdia:

1. “Prometo que a alma que venerar esta imagem (da Divina Misericórdia) não perecerá. Também prometo vitória sobre (seus) inimigos já aqui na terra, especialmente na hora da morte. Eu mesmo irei defendê-lo como Minha própria glória” (48).
2. “Os dois raios mostram Sangue e Água… Esses dois raios saíram das profundezas da Minha terna misericórdia quando Meu Coração em agonia foi aberto por uma lança na Cruz. Esses raios protegem as almas da ira de Meu Pai. Desejo que o primeiro domingo após a Páscoa seja a Festa da Misericórdia. Quem se aproximar da Fonte da Vida neste dia receberá a remissão completa de pecados e castigo. A humanidade não terá paz até que se entregue com confiança à Minha misericórdia” (299-300).
3. “Desejo que a Festa da Misericórdia seja celebrada solenemente no primeiro domingo após a Páscoa. A alma que se confessar e receber a Sagrada Comunhão (em estado de graça neste dia) obterá o perdão completo dos pecados e castigos” (699).
4. “Quem o recitar receberá grande misericórdia na hora da morte” (687).
5. “Os sacerdotes recomendarão aos pecadores como sua última esperança de salvação. Mesmo se houvesse um pecador mais endurecido, se ele recitasse este terço apenas uma vez, receberia a graça de Minha infinita misericórdia. Eu desejo conceder graças inimagináveis àquelas almas que confiam em Minha misericórdia” (687).
6. “As almas que rezam este terço serão abraçadas pela Minha misericórdia durante a sua vida e especialmente na hora da sua morte” (754).
7. “Almas que espalham a honra da Minha misericórdia, na hora da morte, não serei Juiz para elas, mas o Misericordioso Salvador” (1075).
8. “A oração que mais me agrada é a oração pela conversão pelos pecadores. Saiba, minha filha, que esta oração é sempre ouvida e atendida” (1397).
9. “Minha misericórdia é maior do que seus pecados e os do mundo inteiro” (1485).
10. “Aos sacerdotes que proclamam e exaltam a Minha misericórdia, darei um poder maravilhoso; Vou ungir suas palavras e tocar o coração daqueles a quem eles vão falar” (1521).
11. “Através deste terço você obterá tudo, se o que você pedir estiver de acordo com a Minha vontade” (1731).
12. “Quando pecadores endurecidos o rezarem, vou encher suas almas de paz, e a hora de sua morte será feliz” (1541).
13. “Quando rezarem este terço na presença dos moribundos, Eu ficarei entre Meu Pai e o moribundo, não como um Juiz justo, mas como um Salvador misericordioso” (1541).
14. “Às três horas, implore Minha misericórdia, especialmente para os pecadores; e, mesmo que por um breve momento, adentre na Minha Paixão, particularmente no Meu abandono no momento da agonia. Não recusarei nada à alma que me pede em virtude da Minha Paixão” (1320).

SANTA IRMÃ MARIA FAUSTINA KOWALSKA BIOGRAFIA (1905-1938)



A Irmã Faustina Kowalska, apóstola da Misericórdia de Deus conhecida em todo o mundo, e considerada pelos teólogos como uma pessoa que faz parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja.

Nasceu no dia 25 de agosto de 1905, como a terceira dos dez filhos, numa pobre, mas piedosa família de aldeões, em Glogowiec (Polônia). No batismo, que se realizou na igreja paroquial de Swinice Warskie, recebeu o nome de Helena. Desde a infância distinguiu-se pela piedade, pelo amor à oração, pela diligência e obediência, e ainda por uma grande sensibilidade à miséria humana. 

Apesar de ter frequentado a escola por menos de três anos, no ”Diário” por ela deixado, numa linguagem extremamente transparente, descreveu exatamente o que queria dizer, sem ambiguidades, com muita simplicidade e precisão.

Nesse ”Diário”, escreve ela a respeito das vivências da sua infância:

“... eu senti a graça à vida religiosa desde os sete anos. Aos sete anos de vida ouvi pela primeira vez a voz de Deus em minha alma, ou seja, o convite à vida religiosa, mas nem sempre fui obediente à voz da graça. Não me encontrei com ninguém que me pudesse esclarecer essas coisas”.

Aos dezesseis anos de idade, deixou a casa paterna para ir trabalhar como empregada doméstica em Aleksandrów, perto de Lodz, a fim de angariar meios para a subsistência própria e ajudar os pais. Nesse tempo o desejo de ingressar na vida religiosa aos poucos ia amadurecendo nela. Visto que seus pais não concordavam com tal decisão, procurou sufocar em si o chamado divino.

Anos depois, escreveria em seu “Diário”:

“Numa ocasião, eu estava com uma de minhas irmãs num baile. Enquanto todos se divertiam a valer, a minha alma sentia tormentos interiores. No momento em que comecei a dançar, de repente vi Jesus a meu lado, Jesus sofredor, despojado de Suas vestes, todo coberto de chagas e que me disse estas palavras: “Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu me decepcionarás?” Nesse momento parou a música animada, não vi mais as pessoas que comigo estavam, somente Jesus e eu ali permanecíamos. Sentei-me ao lado de minha irmã, disfarçando com uma dor de cabeça o que se passava comigo. Em seguida, afastei-me discretamente dos que me acompanhavam e fui à Catedral de S. Estanislau Kostka. 

Já começava a anoitecer e havia poucas pessoas na Catedral. Sem prestar atenção a nada do que ocorria à minha volta, caí de bruços diante do Santíssimo Sacramento e pedi ao Senhor que me desse a conhecer o que devia fazer a seguir. Então, ouvi estas palavras: 

“Vai imediatamente a Varsóvia (Polônia) e lá entrarás no convento”. 

Terminada a oração, levantei-me, fui para casa e arrumei as coisas indispensáveis. Da maneira como pude, relatei a minha irmã o que havia acontecido na minha alma. Pedi que se despedisse por mim de meus pais e assim, só com a roupa do corpo, sem mais nada, vim para Varsóvia (Diário, 9).

Em Varsóvia (Polônia), procurou um lugar para si em diversas comunidades religiosas, mas em todas foi recusada. Foi somente no dia 1 de agosto de 1925 que se apresentou à Congregação das Irmãs da Divina Misericórdia, na Rua Zytnia, e ali foi aceita. Antes disso, para atender às condições, teve que trabalhar como empregada doméstica numa família numerosa na região de Varsóvia, para dessa forma conseguir o enxoval pessoal.

Ela descreveu em seu “Diário” os sentimentos que a acompanhavam após ter ingressado na vida religiosa:

“Sentia-me imensamente feliz, parecia que havia entrado na vida do paraíso.
O meu coração só era capaz de uma contínua oração de ação de graças”
(Diário, 17).

Na congregação recebeu o nome de irmã Maria Faustina. Realizou o noviciado em Cracóvia e foi ali que, na presença do bispo Estanislau Rospond, professou tanto os primeiros votos religiosos como, passados cinco anos, os votos perpétuos de castidade, pobreza e obediência. 

Trabalhou em diversas casas da Congregação, porém permaneceu mais tempo em Cracóvia (Polônia), Vilna (Lituânia) e Plock (Polônia), exercendo as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Exteriormente nada deixava transparecer a sua profunda vida mística. Ela cumpria assiduamente as suas funções, guardando com zelo a regra religiosa. Era recolhida e silenciosa, embora ao mesmo tempo fosse desembaraçada, serena, cheia de amor benevolente e desinteressado para com o próximo. O severo estilo de vida e os extenuantes jejuns que ela se impunha antes ainda de ingressar na Congregação enfraqueceram tão severamente seu organismo que já no postulado teve de ser encaminhada para tratamento de saúde.

Após o primeiro ano do noviciado vieram as experiências místicas extremamente dolorosas – da chamada noite escura, e depois os sofrimentos espirituais e morais relacionados com o cumprimento da missão que havia recebido de Jesus Cristo.

Irmã Faustina ofereceu a sua vida a Deus em sacrifício pelos pecadores, a fim de salvar as suas almas, e por essa razão foi submetida a numerosos sofrimentos.

Nos últimos anos de vida intensificaram-se as enfermidades do organismo: Desenvolveu-se a tuberculose, que atacou os pulmões e o trato alimentar. Por essa razão, por duas vezes, durante alguns meses, permaneceu em tratamento no hospital.

Completamente esgotada fisicamente, mas em plena maturidade espiritual e misticamente unida a Deus, faleceu no dia 5 de outubro de 1938 com fama de santidade, tendo apenas 33 anos de idade, dos quais 13 anos de vida religiosa. (Notas do “Diário” de santa irmã Faustina)

Em consequência de empenhos das autoridades locais, no dia 10 de dezembro de 2005, por um decreto da Santa Sé, a santa irmã Faustina foi proclamada padroeira da cidade de Lodz (Polônia).


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