sexta-feira, 15 de abril de 2022

Os Mandamentos da Lei de Deus


OS DEZ MANDAMENTOS


Os Mandamentos da Lei de Deus, ou Decálogo, são as dez frases que o próprio Deus escreveu em tábuas de pedra, conforme o relato do livro do Êxodo (Capítulo 20) e do livro do Deuteronômio (capítulo 5). Essas tábuas ficaram conhecidas como Tábuas da Aliança, pois elas revelam o caminho que Deus propõe para que o homem se liberte da escravidão do pecado. 

Moisés no Monte Sinai

Êxodo, 20: 1-17


1.Então Deus pronunciou todas estas palavras: 2.“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. 3.Não terás outros deuses diante de minha face. 4.Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. 5.Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, 6.mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. 7.Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em prova de falsi­dade, porque o Senhor não dei­xa impune aquele que pronuncia o seu nome em favor do erro. 8.Lembra-te de santificar o dia de sábado. 9.Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. 10.Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Se­nhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. 11.Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou. 12.Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus. 13.Não matarás. 14.Não cometerás adultério. 15.Não furtarás. 16.Não levantarás falso testemunho contra teu próximo. 17.Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próxi­mo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence”.

Deuteronômio, 5:1-21
1.Moisés convocou todo o Israel e disse-lhe: “Ouve, ó Israel, as leis e os preceitos que hoje proclamo aos teus ouvidos: aprende-os e pratica-os cuidadosamente.  2.O Senhor, nosso Deus, fez um pacto conosco em Horeb. 3.Não foi com os nossos pais que o Senhor fez essa alian­ça, mas conosco, que estamos hoje aqui ainda vivos. 4.Falou-nos o Senhor face a face no monte, do meio do fogo. 5.Durante aquele tempo, eu estava entre o Senhor e vós para vos transmitir suas palavras, porque, aterrados pelo fogo, vós não subistes ao monte. Ele disse: 6.‘Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão. 7.Não terás outro deus diante de mim. 8.Não farás para ti imagem de escultura representando o que quer que seja do que está em cima no céu, ou embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. 9.Não te prostrarás diante delas para render-lhes culto, porque eu, o Senhor, teu Deus, sou um Deus zeloso. Castigo a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e a quarta geração daqueles que me odeiam, 10.mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. 11.Não pronunciarás em vão o nome do Senhor, teu Deus; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tiver pronunciado em vão o seu nome. 12.Guardarás o dia do sábado e o santificarás, como te ordenou o Senhor, teu Deus. 13.Trabalharás seis dias e neles fa­rás todas as tuas obras; 14.mas no sétimo dia, que é o repouso do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu boi, nem teu jumento, nem teus animais, nem o estrangeiro que vive dentro de teus muros, para que o teu escravo e a tua serva descansem como tu. 15.Lembra-te de que foste escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou observasses o dia do sábado. 16.Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor, teu Deus. 17.Não matarás. 18.Não cometerás adultério. 19.Não furtarás. 20.Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo. 21.Não cobiçarás a mulher do teu próximo. Não cobiçarás sua casa, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence’."


Deus não nos ama pelo que fazemos! Não há absolutamente nada que possamos fazer para que o Senhor nos ame mais e nada que deixemos de fazer, para que o Senhor nos ame menos. Este é o amor incondicional, um amor único! 

Deus é amor :

1 João 4:8

8Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
Mas a revelação suprema e manifestação total do amor de Deus por nós é Jesus, o Cristo:


João 3:16

16Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


O sacrifício de Jesus é o efeito do amor de Deus por todos, porque essa é a maior prova do imenso amor de Deus.


O que a Bíblia diz sobre o amor

Alguns versículos importantes na Bíblia: o que 
 o AMOR?

1 Coríntios 13:4-7

4O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

5Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

6O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

7Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Lucas 6:35

35Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.

Gálatas 6:9

9E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.

Efésios 3:17-19


17para que Cristo habite no coração de vocês mediante a fé; e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor,
18vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
19e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.
 

A Igreja mudou os Mandamentos de Deus?

A Igreja Católica não mudou os Mandamentos do Antigo Testamento. Isso simplesmente não existe. O que a Igreja fez, com a autoridade que lhe foi conferida pelo próprio Senhor Jesus Cristo, foi sintetizar os Mandamentos, – porque eles foram dados a Moisés para a condução de um povo específico, num tempo específico, conforme uma situação específica e no contexto da Antiga Aliança. – Aqui é preciso reafirmar a importância fundamental de assumir que vivemos agora no tempo da Nova e Eterna Aliança em Cristo.


1. Amar a Deus sobre todas as coisas:

Este mandamento nos diz para amar a Deus, pois ele é nosso pai e criador. Como podemos amar a Deus? Renovando a nossa fé, rezando, participando da missa, lendo a bíblia.... Estando sempre próximos a Ele, que é nosso amigo.




2. Não tomar seu santo nome em vão:

O nome de Deus é sagrado, e não deve ser usado de forma irresponsável. Usamos o nome de Deus em momentos de espiritualidade e oração.




3. Guardar domingos e festas de guarda:

Nós arrumamos tempo para estudar, brincar e se divertir certo? Então também temos que arrumar um tempo para Deus. A missa é a melhor maneira de santificar o domingo, que é o Dia do Senhor.



4. Honrar pai e mãe:

Este mandamento nos pede respeito e obediência àqueles a quem devemos nossa vida. Aprendemos o valor e sentido da família.



5. Não matar:

A vida humana é um dom sagrado de Deus, portanto não temos o direito de tirá- la de ninguém!




6. Não pecar contra a castidade:

Como disse São Paulo ‘Nosso corpo é o templo do Espírito Santo’. Não devemos utilizar de olhares, conversas e pensamentos que nos levam ao pecado.





7. Não roubar:


Este mandamento nos ensina que não devemos tirar do outro aquilo que não nos pertence. Além de cometer uma injustiça, estaríamos pecando.



8. Não levantar falso testemunho:

Mentir, fazer insinuações e fofocas sempre prejudica o próximo.




9. Não desejar a mulher do próximo:

Este mandamento lembra a importância de ser fiel e não cair em tentações que prejudicam a vida em família e os propósitos de Deus.




10. Não cobiçar as coisas alheias:


“Cobiçar as coisas alheias” é ter uma grande ambição e um grande desejo sob aquilo que não é seu. Isso é inveja, e a inveja leva a pecados que prejudica a nossa vida e a vida do próximo.


São Mateus, 22:36-40

"36.“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”. 
37.Respondeu Jesus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu o coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. 
38.Esse é o maior e o primeiro mandamento. 
39.E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. 
40.Nesses dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas”."


REFLEXÃO



Padre Edison de Oliveira

Padre Edison de Oliveira é membro da Comunidade Canção Nova, formado em Filosofia e Teologia, ordenado em 28 de agosto de 2016 na Diocese de Lorena-SP


Os dez mandamentos em perguntas simples e diretas

O Catecismo da Igreja Católica afirma que: os dez mandamentos devem ser entendidos como um caminho de vida. Assim, os dez mandamentos são normas que visam a vivência da liberdade dos filhos de Deus, “indicam as condições de uma vida liberta da escravidão do pecado” (n. 2057).

Servem para nos ensinar “a verdadeira humanidade do homem”, além disso, “iluminam os deveres essenciais e, portanto, indiretamente, os direitos humanos fundamentais, inerentes à natureza da pessoa humana” (Catecismo, n. 2070).

Qual a utilidade dos dez mandamentos?


São úteis à vida de cada um de nós, porque o pecado deixou a luz da nossa razão obscurecida e, também, gerou o desvio da vontade. É o que afirma o Catecismo (n. 2071), citando São Boaventura, que foi um monge franciscano do século XIII.

Eles são atuais?

Sim, os dez mandamentos são atuais, o Catecismo afirma que “são obrigações” graves (n. 2072). Logo, o descuido na vivência desses nos colocam as matérias que precisam ser confessadas quando fazemos nosso exame de consciência.

Quais são os mandamentos a respeito do relacionamento para com Deus?

A base dos 10 mandamentos é o texto bíblico de Êxodo 20, 2-17 e Deuteronômio 5,6-21. A Igreja, no período em que as pessoas tinham menos acesso aos textos escritos, porque eram caros, formulou-os de maneira catequética, e é dessa forma que utilizaremos em nosso resumo, a base é o Catecismo da Igreja Católica. Os 10 mandamentos são:



1 – Amar a Deus sobre todas as coisas: porque Deus nos amou primeiro nós devemos corresponder amando-O de volta. O amor a Deus implica rejeição aos falsos deuses. E renúncia a todo tipo de idolatria e superstição. Mas, também, a incredulidade, heresia, apostasia e cisma, sacrilégio e o agnosticismo. Você pode se aprofundar mais nos números 2083 a 2139 do Catecismo.

2 – Não tomar seu Santo nome em vão:
“o dom do nome pertence à ordem da confiança e da intimidade” (n. 2143). O respeito ao nome de Deus é o respeito devido a Ele mesmo. Aqui devemos ater-nos aos cuidados, também, referentes à blasfêmia, que é “proferir contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de ódio, de censura, de desafio, dizer mal de Deus, faltar-Lhe ao respeito nas conversas, abusar do nome d’Ele” (n. 2148). Evite-se, também, fazer falso juramento usando o nome de Deus.

3 – Guardar Domingos e festas de guarda: “O domingo realiza plenamente, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sábado judaico e anuncia o descanso eterno do homem, em Deus” (n. 2175). O Catecismo afirma que “a Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã. É por isso que os fiéis têm obrigação de participar da Eucaristia nos dias de preceito, a menos que estejam justificados, por motivo sério. Os que deliberadamente faltam a essa obrigação cometem um pecado grave” (n. 2181).

Quais são os mandamentos a respeito do relacionamento para com os outros?


4 – Honrar pai e mãe: “Deus quis que, depois de Si, honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que nos transmitiram o conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos aqueles que Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade” (n. 2197). É um mandamento dirigido diretamente aos filhos nas suas relações com os pais. Mas, também, tem seus desdobramentos que podem ser conferidos no Catecismo, na sequência dos números citados acima.

5 – Não Matar: Além do respeito pela vida, que é sagrada, como afirma o Catecismo (n. 2258), esse mandamento ainda implica outros atos, são eles: o aborto, inclusive os que colaboram; a Eutanásia; o Suicídio, sendo que “perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave de uma provação, de um sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a responsabilidade do suicida” (n. 2282). “Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar.

A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida” (n. 2283). “A virtude da temperança leva a evitar toda a espécie de excessos, o abuso da comida, da bebida, do tabaco e dos medicamentos. Aqueles que, em estado de embriaguez ou por gosto imoderado da velocidade, põem em risco a segurança dos outros e a sua própria, nas estradas, no mar ou no ar, tornam-se gravemente culpados” (n. 2290). Você ainda pode conferir mais sobre esse mandamento na sequência do número anteriormente citado.

Qual o mandamento relacionado a sexualidade e afetividade?

6 – Não pecar contra a Castidade: A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na unidade do seu corpo e da sua alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar, e, de um modo mais geral, à aptidão para criar laços de comunhão com outrem. Compete a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar a sua identidade sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais orientam-se para os bens do matrimônio e para o progresso da vida familiar” (n. 2332-2333). A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa, ou seja, sua unidade interior, corporal e espiritual.

A sexualidade torna-se pessoal e verdadeiramente humana, quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher. A virtude da castidade engloba a integridade da pessoa e a integralidade da doação (cf. n. 2337). Implica a aprendizagem do domínio de si. O Catecismo da Igreja Católica afirma ainda que “a castidade conhece leis de crescimento e passa por fases marcadas pela imperfeição, muitas vezes até pelo pecado” (n. 2343). Ofende a Castidade os pecados da luxúria, que é a vivência desregrada dos prazeres, a masturbação, a fornicação, a pornografia e a prostituição. Além de outros que você pode conferir, também, na sequência dos números citados anteriormente.

Quais mandamentos preservam os bens materiais, espirituais e pessoais, e a dignidade do próximo?

7 – Não furtar: Este mandamento “proíbe tomar ou reter injustamente o bem do próximo e prejudicá-lo nos seus bens, seja como for. Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrenos, e dos frutos do trabalho dos homens” (n. 2401).

8 – Não levantar falso testemunho: “O oitavo mandamento proíbe falsificar a verdade nas relações com outrem. Essa prescrição moral decorre da vocação do povo santo, para ser testemunha do seu Deus, que é e deseja a verdade. As ofensas contra a verdade, exprimem por palavras ou por atos, a recusa em empenhar-se na retidão moral: são infidelidades graves para com Deus e, nesse sentido, minam os alicerces da Aliança” (n. 2464).

Qual mandamento preserva a vivência da pureza, a dignidade humana e o respeito à vocação matrimonial?

9 – Não desejar a mulher do próximo: “O coração é a sede da personalidade moral: ‘Do coração procedem as más intenções, os assassinatos, os adultérios, as prostituições’ (Mt 15, 19). A luta contra a concupiscência carnal passa pela purificação do coração e pela prática da temperança” (n. 2517). O Batismo confere a quem o recebe, a graça da purificação de todos os pecados. Mas o batizado tem de continuar a lutar contra a concupiscência da carne, e os desejos desordenados. Com a graça de Deus, pela virtude e pelo dom da castidade pode-se crescer na pureza, pois, a castidade permite amar com um coração reto, pela pureza de intenção, que consiste em ter em vista o verdadeiro fim do homem. Com um olhar simples, procure-se descobrir e cumprir em tudo a vontade de Deus; pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos sentidos e da imaginação; pela rejeição da complacência em pensamentos impuros, que o levariam a desviar-se do caminho dos mandamentos divinos e pela oração. A pureza exige o pudor.

O pudor é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa. Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a delicadeza. Orienta os olhares e as atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e com a união que existe entre elas. O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa, e exige que se cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato, onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.

Qual mandamento preserva o homem da idolatria e da concupiscência do olhar?

10 –Não cobiçar as coisas alheias: O décimo mandamento desdobra e completa o nono, que tem por objeto a concupiscência da carne. Proíbe cobiçar o bem dos outros, raiz de onde procede o roubo e a fraude, proibidos pelo sétimo mandamento. A “concupiscência dos olhos” (1 Jo 2, 16) conduz à injustiça, proibida pelo quinto mandamento. A cobiça, bem como a fornicação, tem a sua origem na idolatria, proibida nos três primeiros mandamentos da Lei. O décimo mandamento incide sobre a intenção do coração e resume, com o nono, todos os preceitos da Lei.

Para um bom exame de consciência


Assim, de maneira bem resumida, temos material para trabalharmos nosso exame de consciência diário. Todos os dias antes de dormir você pode fazer a experiência de pensar o seu dia. Faça perguntas para você mesmo: “Onde acertei? Onde errei? O que preciso melhorar? Que passo posso dar”?

Você pode, diariamente, ir se exercitando na oração para crescer em contrição (
arrependimento; sentimento de remorso, de culpa pelos pecados cometidos ou por ofensas contra Deus). Por isso, sugiro que você reze todos os dias após o seu exame de consciência o ato de contrição com a proposta de se confessar o mais rápido possível. Você pode rezar da seguinte maneira o ato de contrição:

Meu Deus, eu me arrependo, de todo coração, de todos meus pecados e os detesto, porque, pecando, não só mereci as penas que justamente estabelecestes, mas, principalmente, porque ofendi a Vós, sumo bem e digno de ser amado sobre todas as coisas. Por isso, proponho firmemente, com a ajuda da vossa graça, não mais pecar e fugir das ocasiões próximas de pecar. Amém

Deus abençoe você!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua sugestão, vamos juntos melhorar!!!

Postagem em destaque

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas.

Pesquisar este blog