"Quando vigiamos e oramos, ficamos mais fortes para resistir à tentação."
Por que Jesus disse:
VIGIAI E ORAI ?
Jesus nos disse para vigiar e orar porque nossa carne é fraca e enfrentamos muitas tentações. Quando vigiamos e oramos, ficamos mais fortes para resistir à tentação.
Na noite em que foi preso, Jesus foi para o jardim do Getsêmani com seus discípulos para orar. Mas, enquanto ele orava sozinho, os discípulos adormeceram. Quando voltou, Jesus repreendeu os discípulos e os avisou que deveriam vigiar e orar, para não caírem em tentação. No entanto, eles adormeceram outras duas vezes!
Mateus 26:40-45
40Depois, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. "Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?", perguntou ele a Pedro.
41"Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca."
42E retirou-se outra vez para orar: "Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade".
43Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
44Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
45Depois voltou aos discípulos e lhes disse: "Vocês ainda dormem e descansam? Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos de pecadores.
O espírito e a carne
Jesus disse “vigiai e orai” porque todos enfrentamos uma luta entre a carne e o espírito.
Gálatas 5:16-26
16Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana. 17Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem. 18Porém, se é o Espírito de Deus que guia vocês, então vocês não estão debaixo da lei.
A natureza humana
19As coisas que a natureza humana produz são bem-conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, 20a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, 21as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus.
Obras da carne
Imoralidade sexual, impureza e libertinagem – a contaminação do corpo, pela falta de domínio próprio.
Idolatria e feitiçaria – a rejeição a Deus leva à abertura para influências espirituais malignas.
Ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, fações e inveja – os relacionamentos com outras pessoas são contaminados e distorcidos.
Embriaguez e orgias – a falta de moderação leva ao excesso e à humilhação.
Coisas semelhantes – existem muitas outras obras da carne, que são erradas e repugnantes.
O Espírito de Deus
22Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, 23a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei. 24As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a natureza humana delas, junto com todas as paixões e desejos dessa natureza. 25Que o Espírito de Deus, que nos deu a vida, controle também a nossa vida! 26Nós não devemos ser orgulhosos, nem provocar ninguém, nem ter inveja uns dos outros.
1. Amor
Amor - Deus é amor e quem está com Deus tem amor (1 João 4:16); principal virtude do fruto do Espírito (1 Coríntios 13:13), é o maior mandamento bíblico: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:36-39).
Em Romanos 5:5 vemos que esse amor foi derramado nos nossos corações através do Espírito Santo. É o amor incondicional, que deve ser praticado em favor de todos, sem distinção (Romanos 12:20). Amor é atitude e não sentimento (1 João 5:3).
2. Alegria
Alegria - Em Jesus temos verdadeira alegria porque temos esperança e sabemos que somos salvos; com Deus a tristeza é apenas uma fase, a alegria volta sempre (Salmos 30:5).
Alegria não é a mesma coisa que felicidade! Felicidade está ligado a circunstâncias, logo é algo passageiro. A alegria está, além disso, inclusive permanece em momentos tristes (2 Coríntios 7:4), pois com as aflições e tribulações que passamos é que vamos adquirindo a capacidade de desenvolver a alegria verdadeira (Tiago 1:2-4).
Portanto, a alegria não está ligada a circunstâncias (João 16:22).
3. Paz
Paz – A Bíblia ensina que temos paz com Deus através de Jesus (Romanos 5:1). O Deus todo-poderoso, agora, é nosso amigo (Romanos 8:31, João 15:15).
Também temos um ensinamento bíblico que essa paz deve guardar o nosso coração de qualquer aflição ou medo (Filipenses 4:7), seja qual for a situação. Esta paz, como fruto do Espírito, é verdadeira e total (João 14:27).
4. Paciência
Paciência – A melhor descrição de paciência é longanimidade, que traz a ideia de ânimo longo, pois a paciência como fruto do Espírito não é uma espera inativa (Tito 3:14), mas uma capacidade de persistir (Provérbios 16:32), e permanecer firme (Judas 1:21), mesmo quando existem adversidades (Tiago 5:10, João 16:33).
É ter convicção que no tempo certo o que está sendo plantado será colhido (2 Pedro 3:15, Gálatas 6:9). A longanimidade (paciência) faz com que preparemos a terra e plantemos as sementes, enquanto esperamos pela chuva (Tiago 5:7, Eclesiastes 11:4).
5. Amabilidade
Amabilidade – a forma como tratamos as pessoas muda, porque vemos o valor que elas têm para Deus. Ser amável ou exercer a amabilidade é ter compaixão, misericórdia e ser generoso com o próximo (Marcos 1:40-41, Efésios 4:32).
É quando colocamos o outro em primeiro lugar, renunciando assim o nosso "eu" (Romanos 12:10). Está ligado ao amor, portanto, somos aconselhados a demonstrar amabilidade. Logo, quer dizer que não devemos causar dor a ninguém (Mateus 5:43-48; Lucas 6:27-38).
6. Bondade
Bondade – Bondade é fazer o bem, não para agradar as pessoas, mas para fazer o que é correto e justo! (Salmos 15, Efésios 5:9-10).
Bondade é gerado em nós pelo Espírito Santo e que nos capacita a zelar pela verdade e pelo que é certo. Assim, nos leva a rejeitar tudo o que é ligado à maldade e perversidade.
7. Fidelidade
Fidelidade – O que observamos muito no nosso mundo é uma fidelidade condicional, que é uma espécie de relação de "circunstâncias" muitas vezes depende do nível de relacionamento, e também do comportamento da outra pessoa.
Quando há desconfiança que a outra pessoa já não é mais digna de confiança, então a fidelidade vai para segundo plano.
A fidelidade, como fruto do Espírito, é ser fiel a alguém, sem ter que ser correspondido (Salmos 15:4), reflete a fidelidade de Deus (Salmos 86:15, Hebreus 10:23). O Senhor sempre permanece fiel, mesmo quando nós somos infiéis (2 Timóteo 2:13, Romanos 3:3).
Portanto, uma das maiores provas de que a fidelidade está sendo desenvolvida nas nossas vidas são quando nós permanecemos fiéis ao Senhor, não pelo que Ele faz ou pode fazer por nós (Lucas 16:10, Mateus 25:21), mas por quem Ele é (Deuteronômio 32:4).
8. Mansidão
Mansidão – Mansidão é a capacidade de ser sereno e agir com calma mesmo em situações desagradáveis (1 Pedro 2:23). Um aspecto revelador da mansidão, como fruto do Espírito, é deixar-se dirigir por Deus (Salmos 27:11, Salmos 139:24), como uma ovelha é guiada pelo pastor (João 10:27-28).
Primeiramente, a mansidão deve ser desenvolvida no nosso relacionamento com o Senhor (João 14:23) e, depois irá refletir no nosso comportamento com o próximo (Tito 3:2).
9. Domínio próprio
Domínio próprio – No sentido original desta palavra, ela descreve a competência de uma pessoa conter-se a si mesma (Tiago 3:2, 1 Coríntios 6:12), pois uma das maiores lutas que as pessoas têm é contra os seus próprios desejos (Tiago 1:14). Quando não há o domínio próprio, algumas coisas acontecem, por exemplo, caminhar longe do propósito do Senhor (Romanos 8:8).
Entretanto, com a ajuda do Espírito Santo, é possível gerar o domínio próprio e manter, e isso vai nos permitir saber agir quando for o tempo certo, vai permitir esperar quando for necessário esperar (2 Timóteo 1:7).
Em nosso espírito, estamos prontos para servir a Deus e obedecer a Seus mandamentos. Nosso espírito quer as coisas de Deus e se alegra com a justiça e o bem.
Vigiai
Vigiar significa ficar atento. Precisamos estar vigilantes porque o diabo está sempre procurando maneiras de nos destruir.
1 Pedro 5:5-11
5E vocês, jovens, sejam obedientes aos mais velhos. Que todos prestem serviços uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: “Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes!” 6Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo. 7Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês.
8Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. 9Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo porque vocês sabem que no mundo inteiro os seus irmãos na fé estão passando pelos mesmos sofrimentos. 10Mas, depois de sofrerem por um pouco de tempo, o Deus que tem por nós um amor sem limites e que chamou vocês para tomarem parte na sua eterna glória, por estarem unidos com Cristo, ele mesmo os aperfeiçoará e dará firmeza, força e verdadeira segurança. 11A ele seja o poder para sempre! Amém!
Os ataques e as tentações podem surgir quando e onde menos esperamos. Quando baixamos a guarda, ficamos mais vulneráveis aos ataques.
Uma parte importante de vigiar é reconhecer nossas próprias fraquezas. Quando sabemos onde sentimos mais tentação, podemos evitar situações perigosas e criar soluções. Cada pessoa tem fraquezas da carne diferentes, por isso esse trabalho é muito pessoal.
Para uma pessoa, vigiar poderá significar evitar usar o computador sem supervisão, mas para outra poderá ser evitar a ala dos doces no supermercado!
Vigiar também implica estar atento à voz de Deus. Quando lemos a Bíblia e nos reunimos com a igreja, nossa atenção se centra mais nas coisas de Deus. Através da Bíblia aprendemos a vigiar e a vencer a tentação, vivendo para Deus.
Orai
Orar e vigiar estão intimamente ligados. Orar é uma forma ativa de vigiar. Quando oramos, colocamos nossas vidas diante de Deus, para sermos guiados por Ele. A oração nos ajuda a dominar a carne.
Jesus nos ensinou a orar por ajuda para vencer a tentação. Não lutamos sozinhos! A força para vencer vem de Deus. Na oração submetemos nossa carne à vontade de Deus. Isso nos torna fortes para dizer não ao pecado e escolher o bem.
"E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. [Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!"
A oração também é importante quando caímos em tentação. Podemos orar por perdão, capacidade para consertar nossos erros e força para vencer da próxima vez. Deus sempre perdoa quem se arrepende.
"Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade."
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