sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Dons Carismáticos (Dons Efusos) - DOM DE PROFECIA

Dom de Profecia

Por meio do Dom de Profecia, Deus fala claramente e de forma simples e direta com o homem para edificá-lo, exortá-lo e consolá-lo (I Cor 14,3). 

Diante da palavra de Deus, da voz divina, devemos nos colocar em atitude de respeito e de obediência. A profecia acontece depois de um louvor a Deus, em línguas, em cânticos ou em palavras, quando a comunidade se reúne em oração, ou quando um cristão se recolhe na sua oração pessoal.

Após o louvor, segue-se um silêncio de escuta a Deus e recebimento da unção, que pode vir através de um senso da presença de Deus, um impulso, um movimento no íntimo do nosso espírito, um formigamento nos dedos, um calor pelo corpo todo, um batimento cardíaco mais forte, ou da forma que o Senhor achar melhor ungir, é então proclamada a mensagem de Deus.

Geralmente, as profecias são ditas na 1ª ou na 2ª pessoa, pois o Senhor é um Deus pessoal e nos falará diretamente: “Não temas”, “Tu és o meu povo…”, “Meus filhos…”, “Eu sou o Teu Deus…”. Essa mensagem divina é ouvida e guardada em nossos corações.

A veracidade da profecia

Depois que a mensagem é proclamada, todos devem estar em atitude de escuta para que o Senhor confirme a profecia (I Cor 14,29), através de moções dadas a outros membros da comunidade. Deus pode se utilizar da própria Palavra, de visões, sentimentos ou palavras para confirmar a veracidade da profecia. Esta tem de estar de acordo com a palavra de Deus, com a doutrina da Igreja e dirigidos à glória de Deus e à salvação dos homens.

Aqueles que recebem a confirmação da profecia proclamada devem se manifestar no meio da assembleia. Quanto mais uma profecia é confirmada, maior é a fé que depositamos nela e maior é a abertura que será dada para a ação do Espírito Santo naquela comunidade.

Consentimento da vontade

O Dom da Profecia edifica a assembleia (I Cor. 14,4). Ninguém profetiza sem o consentimento da vontade, que acolhe as palavras de Deus em sua mente; se as pronunciamos por medo, insegurança ou respeito humano, podemos deixar de profetizar.

Deus não violenta, não força a mente humana contra nossa vontade, contra nosso consentimento; serve-se, sim, da mente humana e suas faculdades, pedindo apenas que nos deixemos usar por ele: “o espírito dos profetas deve estar-lhes submisso”(I Cor 14,32), contudo deve dar-se com “ dignidade” e ordem (v. 40) e com um critério de julgamento sobre a mesma, pelos demais (v. 29), pois “Deus não é Deus de confusão, mas de paz (v. 3
3).




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